Idoso com camisa do Brasil é cruelmente espancado por petista

Na última sexta-feira (8), um episódio de violência política em Porto Velho (RO) chocou moradores e ganhou repercussão nacional. Um idoso, identificado até o momento apenas como apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi brutalmente agredido por um militante petista nas proximidades do Palácio das Artes, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpria agenda oficial.

Segundo relatos de testemunhas e registros em vídeo divulgados por sites locais, o idoso vestia uma camisa da seleção brasileira e teria se aproximado de um grupo de apoiadores de Lula. A tensão aumentou rapidamente. De acordo com alguns veículos, o homem teria usado um galho de árvore para tentar arrancar faixas e bandeiras do grupo pró-governo. Um militante reagiu com violência, desferindo um chute que atingiu o tórax do idoso, que caiu desacordado no chão.

Populares acionaram o SAMU, e a vítima foi socorrida com ferimentos e levada ao hospital. O estado de saúde do idoso ainda não foi oficialmente divulgado. A Polícia Militar esteve no local e conteve o agressor, mas até o momento não há confirmação de prisão.

O caso provocou forte indignação nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a crescente polarização política no país. Parlamentares da oposição acusaram setores da esquerda de promoverem a intolerância e pediram investigação rigorosa do caso.

“O que vimos em Porto Velho é inadmissível. Um idoso ser agredido por expressar sua opinião ou vestir uma camisa é um ataque direto à democracia”, afirmou um deputado da bancada conservadora.

Líderes petistas, por sua vez, lamentaram o episódio e pediram cautela na apuração dos fatos. “A violência política deve ser repudiada, venha de onde vier. Mas é preciso entender o contexto do confronto”, disse um dirigente regional do partido.

Nas redes sociais, vídeos do momento da agressão circulam amplamente, e a hashtag #IntolerânciaNão chegou a figurar entre os assuntos mais comentados. Ativistas de direitos humanos e entidades ligadas à proteção dos idosos também cobraram respostas rápidas e medidas de prevenção à violência em manifestações políticas.

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Bruno Rigacci

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