Fato novo revelado é mais uma preocupação para o regime brasileiro nas manifestações de hoje
Uma nova frente de pressão internacional contra o regime político brasileiro pode ganhar força neste domingo (3). A comentarista política Ana Paula Henkel revelou que as manifestações marcadas para ocorrer em várias cidades do Brasil serão transmitidas ao vivo para os Estados Unidos por iniciativa do ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon.
Segundo Henkel, a transmissão será voltada ao público norte-americano e a autoridades que acompanham a crescente mobilização internacional contra o que ativistas e opositores têm chamado de violações de direitos humanos no Brasil — especialmente em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF), com foco no ministro Alexandre de Moraes.
Durante o anúncio, Bannon, aliado próximo do presidente Donald Trump, declarou que Trump “não vai parar” em sua “cruzada contra os violadores de direitos humanos no Brasil”, em clara referência às recentes sanções aplicadas por autoridades americanas sob a Lei Magnitsky, norma que visa punir agentes públicos estrangeiros acusados de corrupção ou repressão política.
A iniciativa de Bannon é vista como mais um movimento de articulação entre figuras da direita internacional, alinhadas ao trumpismo, e setores bolsonaristas no Brasil. A expectativa é de que a cobertura internacional amplifique o impacto das manifestações, levando o debate sobre liberdade de expressão, perseguição política e atuação do Judiciário brasileiro para o cenário geopolítico global.
A transmissão também pode aumentar o desgaste institucional do STF e intensificar as tensões entre os Poderes. Aliados do ministro Alexandre de Moraes já avaliam os riscos da crescente internacionalização das críticas ao Supremo e a possibilidade de novas sanções virem a ser discutidas por entidades e governos estrangeiros.
Até o momento, o STF não se manifestou sobre o anúncio de Bannon.