Lula está levando o Brasil para um maldito e “seleto” grupo formado por 5 países

De acordo com uma reportagem publicada pela CNN Internacional, o governo de Donald Trump já aprovou um plano que impõe sanções econômicas contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras autoridades do governo Lula. A medida, segundo a emissora, já estaria em posse do Departamento de Estado dos EUA e poderá ser implementada nas próximas semanas.

A iniciativa representa uma escalada sem precedentes nas tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, com potenciais consequências graves: Washington não descarta a possibilidade de rompimento total das relações diplomáticas com Brasília.

Brasil pode se juntar a lista de países “inimigos” dos EUA

Caso a medida seja concretizada, o Brasil poderá entrar no seleto e controverso grupo de países que não mantêm relações diplomáticas com os EUA, atualmente composto por Coreia do Norte, Irã, Venezuela, Síria e Cuba — todos classificados por Washington como regimes autoritários ou ditaduras hostis aos interesses americanos.

Ainda de acordo com a CNN, a ação faria parte de uma estratégia mais ampla de reconfiguração da influência norte-americana na América Latina, usando o Brasil como um “caso teste”. Após o Brasil, a Casa Branca poderia aplicar sanções semelhantes a países como Colômbia e México, dependendo do desenrolar político na região.

Sanções baseadas na Lei Magnitsky

O pacote de punições seria fundamentado na Lei Magnitsky, legislação dos EUA que permite sanções contra estrangeiros acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos. Ministros do STF seriam os principais alvos, com congelamento de ativos em solo americano e proibição de entrada nos EUA.

Além disso, bancos e empresas com vínculos comerciais com esses ministros também estariam sujeitos a sanções secundárias, o que poderia afetar investimentos e negócios de brasileiros no exterior.

Vistos revogados e isolamento diplomático

Segundo a matéria, todos os aliados próximos do presidente Lula teriam seus vistos revogados, com exceção do próprio presidente e da primeira-dama, Janja da Silva. Essa “preservação” do casal presidencial, porém, não seria suficiente para evitar o isolamento diplomático.

O plano ainda inclui a possibilidade de descredenciamento da atual embaixadora do Brasil em Washington, o que, na prática, significaria uma suspensão completa das relações diplomáticas formais entre os dois países.

Repercussões esperadas

Especialistas ouvidos pela CNN alertam que tal ruptura teria impactos econômicos, políticos e estratégicos de grande escala, com risco de retração de investimentos, desvalorização cambial e perda de influência do Brasil em fóruns multilaterais.

O governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre a reportagem, mas fontes diplomáticas em Brasília classificaram o conteúdo como “alarmante” e “politicamente motivado”, ressaltando que eventuais sanções nesse nível seriam inconstitucionais do ponto de vista do direito internacional.

Caso confirmado, esse será um dos mais sérios abalos nas relações bilaterais Brasil-EUA em décadas, com repercussões para toda a geopolítica latino-americana.

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Bruno Rigacci

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