URGENTE: Governo Trump manda recado a Maduro e deixa Lula em “parafuso”

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, emitiu neste domingo (27.jul.2025) uma dura declaração contra o regime de Nicolás Maduro, reafirmando o não reconhecimento da legitimidade do governo venezuelano e acusando o líder chavista de comandar uma organização criminosa transnacional.

Segundo Rubio, Maduro “não é o presidente da Venezuela” e dirige o país como líder de uma “organização narcoterrorista”. O comunicado oficial marca o primeiro aniversário das controversas eleições presidenciais de 2024 na Venezuela, cujo resultado foi amplamente contestado pela comunidade internacional.

“Um ano depois de o ditador Nicolás Maduro desafiar a vontade do povo venezuelano ao se declarar vencedor, sem fundamento, os Estados Unidos permanecem firmes em seu apoio inabalável à restauração da ordem democrática e da justiça na Venezuela. Maduro não é o presidente da Venezuela e seu regime não é o governo legítimo”, diz o comunicado do Departamento de Estado.

Além de reafirmar o apoio à oposição venezuelana, Rubio foi enfático ao acusar Maduro de ser o chefe do chamado “Cartel de Los Soles”, um grupo criminoso que, segundo autoridades norte-americanas, opera o tráfico de drogas em larga escala com destino aos Estados Unidos e à Europa.

“Maduro é o líder da organização narcoterrorista Cartel de Los Soles, responsável pelo tráfico de drogas para os Estados Unidos e a Europa. Maduro, atualmente indiciado por nossa nação, corrompeu as instituições venezuelanas para auxiliar o esquema criminoso de narcotráfico do cartel”, afirmou Rubio.

Repercussão regional

A fala do secretário de Estado norte-americano deve causar reações em diversos países da América Latina — especialmente no Brasil, onde o governo Lula mantém uma política de diálogo com o regime chavista. A declaração ocorre em meio a uma crescente tensão diplomática na região, marcada por denúncias de violações de direitos humanos e deterioração das instituições na Venezuela.

Fontes próximas ao Itamaraty avaliam que a nova postura dos EUA pode colocar o governo brasileiro em uma posição delicada, tendo em vista as recentes tentativas de aproximação com Caracas. Lula, que já foi criticado internamente por não condenar com firmeza o regime de Maduro, agora pode enfrentar ainda mais pressão internacional e doméstica.

Contexto geopolítico

A ofensiva diplomática dos EUA contra Maduro ocorre em um momento de redefinição das alianças regionais e de fortalecimento da política externa americana no continente. A gestão de Marco Rubio no Departamento de Estado tem adotado um tom mais assertivo em relação a regimes autoritários na América Latina, especialmente aqueles alinhados com interesses contrários ao dos Estados Unidos.

Com Maduro cada vez mais isolado e alvo de sanções internacionais, a posição dos EUA indica que a pressão sobre Caracas tende a aumentar — e os efeitos colaterais desse movimento devem reverberar também nos países vizinhos.

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Bruno Rigacci

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