Plano de Trump prevê até mesmo a expulsão da embaixadora brasileira de Washington

A relação entre os governos de Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva pode estar à beira de um rompimento diplomático inédito. Segundo apuração do jornalista Lourival Sant’Anna, da CNN Brasil, o governo norte-americano avalia a possibilidade de declarar persona non grata a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, o que resultaria em sua expulsão do país.

A medida, caso confirmada, representaria uma deterioração histórica nas relações entre Brasil e Estados Unidos — dois dos maiores países das Américas, tradicionalmente alinhados em cooperação econômica, ambiental e militar.

Fontes ouvidas pela CNN afirmam que o presidente Trump tem se incomodado com declarações recentes de Lula sobre política externa e democracia, além da aproximação do governo brasileiro com regimes considerados adversários estratégicos dos EUA, como China, Rússia e Irã. A retórica cada vez mais crítica de Lula em fóruns internacionais também teria contribuído para o aumento da tensão.

Em resposta, o governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes diplomáticas sugerem que Itamaraty monitora com preocupação o endurecimento do discurso vindo da Casa Branca.

A expulsão de uma embaixadora é um gesto raro no cenário diplomático e normalmente representa um passo antes do rompimento formal de relações. O Brasil e os Estados Unidos não enfrentavam uma crise dessa magnitude desde os tempos da ditadura militar.

Enquanto isso, a crise também repercute no cenário interno brasileiro. Críticos do governo Lula veem nas provocações diplomáticas um comportamento temerário. “O presidente parece disposto a sacrificar relações históricas em nome de bravatas ideológicas”, declarou um parlamentar da oposição, sob condição de anonimato.

Analistas alertam que o agravamento das tensões pode ter impactos econômicos significativos, principalmente nas exportações brasileiras e nos investimentos norte-americanos em setores estratégicos como agronegócio, energia e tecnologia.

Nos próximos dias, espera-se que o Itamaraty e o Departamento de Estado norte-americano se posicionem formalmente. Enquanto isso, o clima entre Brasília e Washington segue cada vez mais carregado.

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Bruno Rigacci

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