URGENTE: Hugo Motta se acovarda e toma decisão inacreditável na Câmara

Um ato assinado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PL), provocou forte reação entre parlamentares nesta terça-feira (22). O despacho, publicado no Diário Oficial da Câmara, proíbe oficialmente a realização de reuniões de comissões na Casa até o retorno das atividades legislativas, previsto apenas para agosto.

A decisão surpreendeu parlamentares da oposição e causou indignação em setores que defendem a continuidade dos trabalhos legislativos durante o chamado “recesso branco” — período em que, embora não haja sessões plenárias, as atividades internas, como reuniões de comissões, podem ser mantidas por decisão das presidências respectivas.

Carlos Jordy critica e fala em “censura”

Um dos primeiros a se manifestar foi o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição. Em suas redes sociais, Jordy classificou a medida como um ataque à autonomia parlamentar:

“Absurdo total! Hugo Motta acaba de proibir que façamos reuniões oficiais nas comissões. Estamos em recesso branco, devido a não termos aprovado ainda a LDO esse ano, ou seja, não estamos oficialmente em recesso e poderíamos convocar sessões nas comissões que presidimos. Censura até do Parlamento!”

O parlamentar afirmou ainda que a proibição prejudica o andamento de pautas importantes e fragiliza o papel fiscalizador do Legislativo em um momento político delicado.

Recesso branco e a polêmica da LDO

A suspensão das atividades ocorre em meio ao impasse sobre a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que deveria ter sido votada antes do início oficial do recesso. Como isso não aconteceu, o Congresso Nacional permanece em um recesso informal — o chamado “recesso branco” — no qual, tecnicamente, as comissões podem continuar funcionando.

A decisão de Hugo Motta, no entanto, estabelece uma paralisação total das comissões, mesmo sem a formalização do recesso. Nos bastidores, parlamentares veem o ato como uma tentativa de controle político e até como uma “blindagem” do governo em meio às pressões legislativas.

Impacto político e institucional

A medida levanta questionamentos sobre os limites da presidência da Câmara em restringir o funcionamento do Parlamento. Para a oposição, trata-se de mais um passo rumo ao enfraquecimento do processo legislativo e da transparência institucional.

Ainda não houve manifestação oficial de Hugo Motta sobre o motivo da proibição, mas o ato promete repercutir nos próximos dias, especialmente entre líderes partidários que buscam manter as atividades mesmo durante o período de recesso informal.

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Bruno Rigacci

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