URGENTE: Bolsonaro chega em casa e aguarda decisão de Moraes após 24h

Chegou ao fim nesta terça-feira (22) o prazo de 24 horas dado pelo ministro Alexandre de Moraes para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestasse esclarecimentos sobre um vídeo divulgado nas redes sociais, em que ele aparece usando tornozeleira eletrônica durante um discurso na Câmara dos Deputados.

Em resposta, a defesa de Bolsonaro comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente permanecerá em silêncio absoluto até que haja um esclarecimento oficial sobre os limites das medidas cautelares que lhe foram impostas.

“Em sinal de respeito absoluto à decisão da Suprema Corte, o embargante não fará qualquer manifestação até que haja o esclarecimento apontado nos presentes embargos”, escreveram os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno no documento enviado ao STF.

O vídeo que motivou a intimação foi compartilhado por terceiros, e a defesa sustenta que Bolsonaro não teve qualquer participação direta na gravação nem autorizou sua publicação. A manifestação pública, porém, chamou a atenção do relator do caso, que considera o ato possivelmente violador das restrições judiciais impostas ao ex-presidente.

O que intensifica o clima de tensão é que o ministro Alexandre de Moraes mencionou, entre as possíveis sanções, a adoção de prisão preventiva caso houvesse descumprimento das medidas. O encerramento do prazo sem nova decisão do STF aumenta a expectativa sobre os próximos desdobramentos do caso.

Nas redes sociais, aliados do ex-presidente e comentaristas já especulam sobre a possibilidade de medidas mais duras. O jornalista Paulo Figueiredo escreveu:

“URGENTE! Defesa de Bolsonaro diz que ele ficará em silêncio completo até que Alexandre esclareça decisão estapafúrdia anterior.”

O cenário agora é de total incerteza. Bolsonaro, que vinha mantendo presença constante em agendas públicas e redes sociais, adota uma postura de silêncio estratégico, enquanto o país aguarda para saber se o ministro tomará novas medidas nas próximas horas — que podem ir desde advertências formais até a decretação da prisão preventiva.

Tudo pode acontecer.

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Bruno Rigacci

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