IBGE de Lula comete mais um absurdo erro
O Partido dos Trabalhadores (PT) parece manter sua conhecida capacidade de destruição institucional. A cada nova gestão, deixam-se rastros preocupantes por onde passam — e agora, até órgãos historicamente respeitados por sua precisão técnica e independência começam a sofrer com a ingerência política.
O mais recente escândalo envolve o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que, sob a atual administração federal, foi protagonista de uma falha considerada inaceitável por especialistas e internautas. Um erro grotesco no mapa oficial da Amazônia Legal, divulgado em 2024, compromete a credibilidade de um dos mais importantes instrumentos técnicos do país.
Segundo reportagem publicada pelo jornal O Globo, o material divulgado no site oficial do IBGE inverteu as siglas dos estados de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) — um erro básico que jamais deveria ter escapado à revisão. Para agravar a situação, o mapa sequer apresenta a sigla do Acre (AC), um dos estados que compõem a Amazônia Legal, mencionando apenas o nome da capital, Rio Branco.
Falha grave em meio ao debate climático
A Amazônia Legal é uma região estratégica que cobre cerca de 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. Criada por lei em 1953, a área é referência para políticas públicas, estudos científicos e ações de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.
Especialistas demonstraram preocupação com o erro, destacando que o mapa é uma ferramenta amplamente utilizada em pesquisas, políticas públicas, planejamento territorial e até em materiais didáticos. “É uma falha inadmissível para um órgão como o IBGE. Compromete a credibilidade institucional e causa impactos diretos na confiabilidade das informações geográficas do país”, afirmou um pesquisador ouvido pelo jornal.
O equívoco ocorre em um momento em que a Amazônia Legal está no centro de discussões nacionais e internacionais sobre clima, sustentabilidade e soberania. A região abriga a maior floresta tropical do mundo e exerce papel central no combate às mudanças climáticas globais.
O fim da excelência técnica?
O caso reacende um alerta que muitos já vêm fazendo desde o início do atual governo: a politização de órgãos técnicos que sempre prezaram pela imparcialidade e rigor científico. O IBGE, por décadas referência em dados estatísticos e geográficos de alta qualidade, agora se vê no centro de uma crise de credibilidade.
Erros como esse não são apenas simbólicos — eles minam a confiança da população e dos especialistas em instituições fundamentais para o funcionamento do Estado. O risco de transformar órgãos técnicos em peças de propaganda ou incompetência política é real e preocupante.
Se há algo que este episódio evidencia com clareza, é que a destruição institucional não exige necessariamente grandes reformas: basta o descuido contínuo, a substituição de técnicos por indicados políticos e a falta de compromisso com a excelência. E nisso, o PT parece seguir à risca um manual nada edificante.