Vergonha internacional: Autoridades americanas ‘batem a porta na cara’ da Embaixadora brasileira
Em um momento de crescente tensão diplomática entre Brasília e Washington, a embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti, procurou o Departamento de Estado norte-americano em uma tentativa de reabrir canais diplomáticos e reduzir a tensão crescente. No entanto, a resposta recebida surpreendeu: “Too late” (“Tarde demais”), segundo fontes próximas ao encontro.
A frase curta e direta, que ecoa insatisfação, sugere que o governo dos Estados Unidos já vinha nutrindo frustração com a ausência de iniciativas do Brasil para manter o diálogo bilateral desde o início do ano. Fontes ouvidas sob condição de anonimato indicam que há uma percepção de omissão por parte do Itamaraty diante de sinais claros de deterioração nas relações.
Ainda mais preocupante, informações de bastidores apontam para um plano de escalada nas medidas contra o Brasil. As próximas etapas poderiam incluir o congelamento de ativos de autoridades brasileiras em território americano e sanções secundárias a instituições financeiras que mantenham relações comerciais com essas autoridades.
A situação é considerada extremamente delicada, segundo analistas diplomáticos. “O Brasil vive um ponto crítico em suas relações internacionais. Qualquer movimento agora precisa ser calculado com extrema precisão”, afirma um ex-embaixador brasileiro ouvido pela reportagem.
Nos bastidores da política brasileira, o momento também é de forte polarização. Críticos do governo apontam que figuras como o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisam ser contidos institucionalmente, mas há divergências profundas sobre os meios para isso e os riscos envolvidos para a democracia e o Estado de Direito.
Enquanto isso, diplomatas em Brasília e Washington monitoram atentamente os desdobramentos. O futuro das relações Brasil-EUA, que já viveram momentos de intensa parceria, pode agora estar à beira de um dos períodos mais tensos em décadas.