Nikolas se manifesta e, em poucas palavras, mostra o tamanho do absurdo das medidas contra Bolsonaro

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a fazer duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (18), após a imposição de medidas restritivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

As medidas, que incluem o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com diplomatas, embaixadores e até mesmo com o próprio filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foram decretadas no âmbito de uma nova fase de investigações sobre supostos atos antidemocráticos.

Nas redes sociais, Nikolas ironizou a decisão e comparou a situação brasileira com regimes autoritários da América Latina:

“Busca e apreensão, tornozeleira, proibição de falar com embaixadores, diplomatas e até com o próprio filho Eduardo. Isso tudo um dia após Bolsonaro receber uma carta de apoio de Trump. Venezuela está com inveja”, publicou o parlamentar no X (antigo Twitter).

O deputado também traçou um paralelo entre o tratamento judicial dado a Bolsonaro e o que foi aplicado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a Operação Lava Jato. Segundo Nikolas, há uma diferença de critérios entre os casos:

“Lula foi condenado em três instâncias e posteriormente preso. Nunca o vi proibido de falar com alguém, usando tornozeleira ou sem ter acesso às redes sociais. Ele ainda chegou a conceder entrevista de dentro da prisão. Na democracia relativa as coisas são bem diferentes.”

As declarações de Nikolas reforçam o clima de tensão entre setores bolsonaristas e o Supremo Tribunal Federal. Enquanto apoiadores do ex-presidente apontam perseguição política, o STF e a Polícia Federal argumentam que as decisões estão amparadas em evidências concretas e seguem o devido processo legal.

A operação desta sexta-feira, conduzida pela PF, integra um conjunto de investigações que miram supostas tentativas de subversão democrática e articulações ilegais durante o governo Bolsonaro. O caso segue sob sigilo.

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Bruno Rigacci

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