Bolsonaro “desenterra” vídeo antigo de Gleisi e revela algo estarrecedor

Após as críticas da deputada norte-americana María Elvira Salazar ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais neste sábado (12) para reforçar seu posicionamento e questionar o que considera ser um tratamento desigual no debate sobre o processo eleitoral brasileiro.

“Mais uma vez, um nome da esquerda declara abertamente: ‘NÃO TENHO DÚVIDAS DE QUE FOI FRAUDE ELEITORAL!’ – e, mais uma vez, nada acontece”, escreveu Bolsonaro, em referência a declarações recentes de opositores. “Deixo aqui meu sincero questionamento: por que, quando alguém apenas propõe melhorias no processo eleitoral com o objetivo de fortalecer sua transparência, já se cogita inelegibilidade e até prisão […]?”.

O ex-presidente afirmou ainda que existe um “silêncio institucional” quando suspeitas são levantadas por figuras alinhadas à esquerda, e questionou a aplicação seletiva da lei: “Se a lei vale para todos, onde está a isonomia? Ou será que opiniões e suspeitas são crime apenas dependendo de quem as expressa?”.

Bolsonaro encerrou a mensagem pedindo respostas “como cidadão” e assinou “cordialmente”.

A declaração ocorre após a congressista María Elvira Salazar, do Partido Republicano dos EUA, publicar duras críticas ao STF. Segundo ela, o ministro Alexandre de Moraes estaria usando o Judiciário para perseguir Jair Bolsonaro por motivações políticas. Salazar classificou a situação como “um ataque político tirado diretamente do manual socialista” e pediu: “Tirem as mãos de Bolsonaro!”.

Salazar é coautora do projeto No Censors on Our Shores Act, apresentado no Congresso norte-americano em fevereiro de 2025. A proposta prevê sanções contra autoridades estrangeiras acusadas de reprimir a liberdade de expressão — e embora o nome de Moraes não apareça no texto, ele já foi citado como alvo potencial.

A crescente mobilização internacional de aliados de Bolsonaro, incluindo parlamentares estrangeiros, tem elevado o tom das críticas ao Judiciário brasileiro e provocado debates sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e o respeito às instituições democráticas.

Até o momento, nem o Supremo Tribunal Federal nem o ministro Alexandre de Moraes comentaram as recentes declarações.

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Bruno Rigacci

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