Presidente do PT comete grave agressão ao presidente Trump e situação fica insustentável
O presidente eleito do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, fez duras críticas ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao comentar declarações recentes do norte-americano em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Durante entrevista, Edinho tentou rebater críticas à visita de Luiz Inácio Lula da Silva à ex-presidente argentina Cristina Kirchner, condenada por corrupção. O dirigente do PT argumentou que o encontro entre Lula e Kirchner teve “caráter pessoal” e foi motivado por “uma relação de décadas”.
“Lula foi visitar uma pessoa com quem tem intimidade, uma relação construída ao longo dos anos. É muito diferente de uma manifestação pública de Donald Trump em apoio a Bolsonaro no contexto de reuniões como as do Brics”, disse Edinho.
Declaração polêmica
Na sequência, Edinho Silva afirmou que vê em Donald Trump um “presidente autoritário” e chegou a classificá-lo como:
“O maior líder fascista do século 21.”
A declaração repercutiu nas redes sociais e entre aliados de Bolsonaro e Trump, que consideraram o comentário como agressivo e desproporcional. Parlamentares da oposição acusaram o dirigente petista de tentar desviar o foco das críticas à aproximação de Lula com líderes condenados judicialmente, como Cristina Kirchner.
Contexto
A visita de Lula à ex-presidente argentina ocorreu no momento em que Cristina enfrenta novas investigações por corrupção na Argentina. Paralelamente, Donald Trump tem ampliado seus comentários sobre o Brasil em seus discursos de campanha, criticando políticas adotadas pelo governo Lula e manifestando apoio a Bolsonaro.
Trump também anunciou a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos EUA a partir de 1º de agosto, o que aumentou a tensão entre os dois países.