10 fatos fundamentais para a condução do Brasil ao desastre por Lula
Em um momento de crescente tensão diplomática e impactos diretos sobre o comércio exterior, o Brasil enfrenta a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos exportados para os Estados Unidos, medida que acendeu o alerta entre empresários e políticos. Enquanto isso, a Argentina, sob a liderança de Javier Milei, está em negociações avançadas com o governo norte-americano para zerar tarifas sobre 80% de suas exportações e aplicar apenas 10% ao restante.
Em meio à crise, o deputado federal Bruno Souza (SC), conhecido por sua postura crítica ao governo federal, divulgou uma lista com dez fatos que, segundo ele, ajudam a explicar o distanciamento entre Brasil e EUA, e que teriam contribuído para o que chamou de “desastre diplomático e econômico”. Veja os pontos destacados pelo parlamentar:
Lula comparou Donald Trump ao nazismo durante entrevistas e discursos internacionais.
O ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão da rede social X (antigo Twitter) no Brasil, o que gerou repercussão global.
Janja Lula da Silva, primeira-dama, fez críticas públicas ao empresário Elon Musk, dono da X, gerando mal-estar com investidores.
O governo federal deixou a embaixada do Brasil em Washington sem embaixador por vários meses.
O STF teria emitido ordens judiciais sigilosas contra empresas de tecnologia como Google, Meta e X.
O presidente recebeu navios de guerra iranianos no porto do Rio de Janeiro, apesar de protestos dos EUA.
O vice-presidente Geraldo Alckmin compareceu à posse do novo presidente do Irã, sob críticas da comunidade internacional.
Lula elogiou publicamente Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina condenada por corrupção.
O governo brasileiro usou avião da FAB para transportar a ex-primeira-dama do Peru, condenada judicialmente, de volta ao país.
Lula comparou Israel ao nazismo em meio à guerra contra o Hamas, o que causou reação imediata do governo israelense e aliados.
Segundo o deputado, esses episódios minaram a confiança internacional no Brasil como parceiro confiável, especialmente junto a governos e empresas dos Estados Unidos.
“A diplomacia virou palco de ideologia. O mundo não está punindo o Brasil por acaso — estamos colhendo o que plantamos”, afirmou Bruno Souza.
Contraste com a Argentina
Enquanto isso, o governo de Javier Milei, que adotou uma postura pró-mercado e de aproximação com os EUA, estaria colhendo os frutos dessa estratégia. Fontes ligadas à diplomacia argentina indicam que o país está prestes a assinar um acordo que elimina tarifas de importação sobre a maior parte de seus produtos no mercado norte-americano.
Empresários brasileiros têm demonstrado preocupação com a perda de competitividade no mercado externo, especialmente em setores como alimentos, minérios e manufaturados, onde Brasil e Argentina concorrem diretamente.
Silêncio oficial
Até o momento, o governo Lula não comentou oficialmente a tarifa de 50%, tampouco respondeu às críticas feitas por Tarcísio de Freitas e Bruno Souza. O Itamaraty, em nota breve, disse que está “avaliando os impactos da medida” e “buscando diálogo com parceiros comerciais”.