URGENTE: Governo Trump faz pedido a Eduardo Bolsonaro sobre Alexandre de Moraes
Com Donald Trump de volta à presidência dos Estados Unidos, o ambiente diplomático entre Washington e Brasília vive momentos de crescente tensão. Durante uma reunião recente, representantes do novo governo norte-americano pediram ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que mantivesse discrição sobre as tratativas em andamento que envolvem possíveis sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Segundo fontes próximas ao presidente Trump, o governo norte-americano teme que a divulgação prematura de estudos sobre punições — incluindo a aplicação da Lei Magnitsky — possa comprometer a eficácia e o impacto político das medidas em análise. A lei, adotada por Washington para sancionar autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos ou cometer atos de corrupção, vem sendo considerada como base jurídica para eventuais ações contra o ministro brasileiro.
As articulações têm como pano de fundo críticas feitas por setores bolsonaristas à atuação de Moraes à frente de investigações que atingiram aliados e membros do governo anterior. Com Trump novamente no comando da Casa Branca e em sintonia com lideranças conservadoras internacionais, o tema ganhou novo fôlego na agenda política.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao tomar conhecimento dos bastidores, decidiu agir. O Itamaraty foi imediatamente acionado para iniciar contatos diplomáticos com o objetivo de conter o avanço da proposta. Brasília enxerga qualquer tentativa de sanção contra um membro da Suprema Corte como uma grave violação da soberania brasileira e uma interferência indevida nas instituições do país.
Apesar dos esforços diplomáticos, fontes do Palácio do Planalto admitem que ainda não houve sucesso em dissuadir Washington. O Planalto considera a possibilidade de um agravamento nas relações bilaterais, especialmente diante da crescente influência de figuras da direita brasileira no governo Trump.
O Itamaraty trabalha agora para tentar articular o apoio de aliados internacionais e reforçar, junto à comunidade diplomática, a posição brasileira de defesa do Judiciário como pilar do Estado de Direito. A situação segue sob monitoramento direto tanto pelo gabinete presidencial quanto pelo Supremo Tribunal Federal.