Sanções de Trump começam e surge recado ‘pra quem acha que EUA não vão fazer nada’

O jornalista Paulo Figueiredo fez um alerta direto nesta semana nas redes sociais sobre a atual política externa dos Estados Unidos para a América Latina, especialmente diante de governos considerados hostis à Casa Branca. Segundo ele, quem ainda acha que os EUA “não vão fazer nada” com o Brasil pode estar redondamente enganado.

Figueiredo citou recentes movimentações do governo americano que indicam uma mudança de tom — e de ação — em relação a países da região. Um dos exemplos destacados foi a decisão do secretário de Estado, Marco Rubio, de retirar o principal diplomata dos EUA da Colômbia, o Chargé d’Affaires. O posto seguia vago de embaixador desde a gestão Trump, como também ocorre com o Brasil.

O estopim teria sido declarações consideradas “absurdas” por parte do governo de Gustavo Petro. Em paralelo, os EUA também teriam cancelado o visto de um alto funcionário colombiano, cuja identidade não foi revelada.

No mesmo compasso, o governo Trump impôs no início da semana sanções duríssimas contra Cuba — incluindo restrições financeiras e de viagens que, segundo analistas, são as mais severas dos últimos anos.

Para Figueiredo, a mensagem está clara: “não tem diálogo com governo hostil”. E foi além ao insinuar que o Brasil pode ser o próximo alvo da diplomacia punitiva norte-americana. “O próximo da fila? Você sabe quem é”, escreveu, em tom enigmático, mas carregado de intenção.

Contexto regional e implicações

A fala do jornalista ocorre num momento delicado das relações entre Brasília e Washington. Embora o governo Lula mantenha laços diplomáticos formais com os EUA, algumas posturas políticas — como aproximação com regimes autoritários, críticas ao Ocidente e a recente relação com países sancionados — têm gerado desconforto entre aliados históricos dos americanos.

Especialistas veem com preocupação o acirramento do tom entre os EUA e seus vizinhos ao sul. A retirada de diplomatas, o cancelamento de vistos e a imposição de sanções são medidas incomuns entre países aliados e apontam para uma escalada de tensão.

E o Brasil?

A pergunta feita por Figueiredo — “Você sabe quem é” — é vista como uma provocação política e um alerta ao governo brasileiro. Embora os EUA ainda não tenham tomado medidas diretas contra Brasília, os gestos recentes podem indicar que a paciência de Washington tem limites.

Se confirmadas as tendências apontadas pelo jornalista, o Brasil poderá enfrentar um reposicionamento estratégico por parte dos EUA — o que incluiria desde congelamento de cooperação diplomática até sanções seletivas, dependendo da evolução do cenário.

Conclusão

Enquanto o cenário geopolítico latino-americano se torna cada vez mais volátil, as ações recentes do governo americano sinalizam um endurecimento com governos que desafiam seus interesses e valores. Para Paulo Figueiredo, o recado está dado — e o Brasil deve prestar atenção.

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Bruno Rigacci

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