Amazônia pega fogo e Léo Dias perde a paciência e detona a classe artística
O jornalista Léo Dias fez duras críticas nesta quarta-feira (2) ao que classificou como omissão de parte das celebridades brasileiras diante do avanço das queimadas na Amazônia nas últimas semanas. Em uma postagem que repercutiu nas redes sociais, Léo comparou o atual momento com o comportamento durante o governo anterior, acusando artistas de seletividade política.
“Agora, com a Amazônia pegando fogo de verdade, estão em silêncio, ocupados demais com o elefante de Sorocaba, porque o prefeito é de direita”, escreveu o jornalista, referindo-se ao recente caso envolvendo o uso de um elefante em uma ação pública no interior de São Paulo, que mobilizou a atenção de diversas figuras públicas.
Segundo Léo Dias, houve uma postura muito mais vocal e engajada das celebridades durante o governo Bolsonaro, quando as queimadas também atingiram níveis alarmantes:
“O movimento que vimos durante as queimadas no Governo Bolsonaro foi uma coisa unificada, com posts, campanhas, hashtags. Agora, com o mesmo problema — talvez até pior — o engajamento sumiu.”
Críticas geram debate nas redes
A fala do jornalista reacendeu o debate sobre o ativismo seletivo nas redes sociais, principalmente entre influenciadores e artistas. Muitos internautas concordaram com Léo Dias, afirmando que o silêncio atual demonstra uma postura ideológica disfarçada de ambientalismo. Outros, no entanto, criticaram o jornalista por usar um tom provocativo e por comparar dois contextos que, segundo eles, envolvem diferentes níveis de responsabilidade política.
Amazônia sob alerta
Nos últimos dias, satélites do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registraram um aumento expressivo no número de focos de queimadas na Amazônia Legal. Especialistas alertam que a situação atual exige ação urgente das autoridades — e também mobilização da sociedade civil, como ocorreu em outras ocasiões.
Até o momento, poucos artistas de grande alcance se manifestaram publicamente sobre os dados recentes, o que tem alimentado cobranças como a feita por Léo Dias.
E o elefante de Sorocaba?
A menção ao “elefante de Sorocaba” refere-se à polêmica em torno da transferência do animal Bambi para um santuário, que gerou debates acalorados nas redes sociais envolvendo ativistas, ONGs e políticos locais. Para Léo Dias, a repercussão do caso mostra que algumas causas ganham mais espaço que outras, dependendo do viés político de quem está no poder.
A fala do jornalista, mesmo polêmica, escancarou uma cobrança crescente da população: engajamento seletivo pode comprometer a credibilidade de quem se apresenta como voz ativa em questões sociais e ambientais.
