Queda de avião tem mortes confirmadas no interior de SP

Um avião de instrução caiu na manhã desta terça-feira (1º/7) em uma área rural do município de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O acidente ocorreu por volta das 11h50 na Estrada Municipal José Domingues Netto, s/n, Estância Santa Inês. Duas pessoas morreram no local — um aluno e o piloto da aeronave, segundo informações preliminares.

A aeronave envolvida no acidente é um CAP-4 Paulistinha, prefixo PP-RDJ, fabricado em 1943. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião pertencia ao Aeroclube de São José do Rio Preto e estava autorizado para voos de instrução privada. O Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) da aeronave estava com vencimento previsto justamente para o dia do acidente.

Resposta rápida e investigação em andamento

O Corpo de Bombeiros foi acionado imediatamente e deslocou seis viaturas até o local. Não houve incêndio nem vazamento de combustível, o que facilitou o trabalho das equipes de resgate e perícia.

As identidades das vítimas não haviam sido divulgadas até a última atualização desta matéria. Os corpos foram removidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da região.

As causas do acidente ainda são desconhecidas. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável por apurar acidentes aéreos no Brasil, já foi acionado e enviará uma equipe para realizar a investigação. A Polícia Técnico-Científica também esteve no local para realizar a perícia inicial.

Histórico da aeronave

O modelo CAP-4 Paulistinha é uma aeronave leve, de fabricação nacional, amplamente utilizada por aeroclubes em voos de instrução. Apesar da idade da aeronave — com mais de 80 anos de fabricação — o avião estava com documentação regularizada, conforme os dados mais recentes da Anac.

Este tipo de aeronave, embora antigo, ainda é comum em treinamentos básicos de voo, por ser robusto e de baixo custo operacional. Contudo, a antiguidade do equipamento levanta questões sobre a manutenção e a segurança em operações desse tipo, que deverão ser consideradas pela investigação.

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Bruno Rigacci

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