Vaza o nome favorito de Trump para ganhar de Lula “no 1º turno” em 2026

Uma informação com potencial para abalar o cenário político brasileiro foi revelada nesta quarta-feira (26) pelo portal Metrópoles: interlocutores da Casa Branca afirmam que o governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, acredita na derrota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2026 — “talvez até no primeiro turno” — e vê no deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) o principal nome da direita para sucedê-lo.

De acordo com a reportagem, Eduardo Bolsonaro tem sido presença constante nos bastidores do poder em Washington e conta com simpatia explícita da equipe do presidente Trump. A ligação política e ideológica entre os filhos de Jair Bolsonaro e o trumpismo norte-americano não é novidade, mas agora, segundo a apuração do Metrópoles, há um movimento coordenado para consolidar essa aliança visando 2026.

Eduardo Bolsonaro visto como “candidato competitivo” pela Casa Branca

A publicação destaca que a equipe de Trump foi informada nesta semana sobre uma pesquisa eleitoral que mostra Lula levemente à frente de Eduardo Bolsonaro: 41,6% contra 39,1%. O resultado animou aliados de Eduardo e teria reforçado, nos bastidores da Casa Branca, a avaliação de que o deputado é um “candidato competitivo” — o que aumentaria a disposição de apoio por parte dos EUA.

Além da afinidade ideológica, Eduardo Bolsonaro é apontado como alinhado à política externa trumpista, especialmente em temas como a relação bilateral Brasil-EUA, a postura geopolítica diante da China e Rússia e até nas críticas ao Supremo Tribunal Federal, em particular ao ministro Alexandre de Moraes — que já foi alvo de sanções defendidas por setores ligados ao trumpismo.

Riscos de interferência e recuos estratégicos

Apesar da empolgação nos bastidores, a reportagem destaca que integrantes da Casa Branca admitem o risco de que uma interferência explícita — mesmo que apenas retórica — por parte dos Estados Unidos nas eleições brasileiras possa ter efeito contrário e fortalecer a candidatura de Lula. Por isso, segundo o Metrópoles, “Washington já tem um preferido para a disputa ao Palácio do Planalto, mas medirá cada passo com cautela”.

Reações no Brasil

Até o momento, nem o governo brasileiro nem Eduardo Bolsonaro se manifestaram oficialmente sobre a reportagem. A possível influência estrangeira no processo eleitoral deve acirrar o debate político no país, reacendendo discussões sobre soberania, ingerência internacional e o papel de potências globais em democracias latino-americanas.

O vazamento acontece em meio a um ambiente de crescente polarização política, onde Lula e Bolsonaro continuam sendo os polos dominantes do debate eleitoral, mesmo com Lula no exercício do cargo e Jair Bolsonaro atualmente inelegível. A ascensão de Eduardo como potencial candidato de direita com apoio internacional sinaliza que 2026 poderá repetir — e até intensificar — a disputa ideológica que marcou as últimas eleições presidenciais.

Compartilhe nas redes sociais

Bruno Rigacci

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site! ACEPTAR
Aviso de cookies