O futebol brasileiro voltou: De virada, Flamengo arrebenta o Chelsea
O futebol brasileiro viveu dias históricos no Mundial de Clubes. Na quinta-feira (19), o Botafogo surpreendeu o mundo ao derrotar com raça e autoridade o poderoso Paris Saint-Germain. A vitória — marcada como um verdadeiro duelo de campeões, entre o vencedor da Libertadores e o da Champions League — encaminhou a classificação alvinegra às oitavas de final e quebrou um longo tabu: há quase 13 anos uma equipe sul-americana não vencia um europeu no torneio.
Mostrando maturidade, garra e um futebol consistente, o Botafogo superou todas as expectativas e se agigantou diante do estrelado elenco francês, dando uma resposta à altura de sua campanha continental impecável.
Mas a sexta-feira (20) também teve capítulos de glória. Desta vez foi o Flamengo quem deu show, vencendo o Chelsea de virada por 3 a 1 e assumindo a liderança do Grupo D da Copa do Mundo de Clubes. O clube inglês abriu o placar no primeiro tempo com Pedro Neto, mas o Rubro-Negro voltou com outra postura na segunda etapa — e, com ela, a virada.
A entrada de Bruno Henrique aos 10 minutos do segundo tempo foi decisiva. O camisa 27 empatou a partida apenas seis minutos depois. Aos 19, ele participou diretamente da virada ao ajeitar cruzamento de Pulgar para Danilo marcar. Para fechar, Wallace Yan fez o terceiro gol flamenguista e selou uma vitória emblemática.
Em votação popular promovida pela FIFA, Bruno Henrique foi eleito o melhor jogador em campo. Sua atuação incendiou o time e mudou os rumos do confronto.
As vitórias de Botafogo e Flamengo sobre PSG e Chelsea, respectivamente, reacendem o protagonismo do futebol sul-americano no cenário mundial. Mais do que resultados, representam a afirmação de um novo ciclo de competitividade para os clubes do continente — que agora sonham mais alto no Mundial.