Enfim, polícia confirma causa da morte de empresário em Interlagos e tudo muda no caso

A Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta semana que o empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, encontrado morto no último dia 3 de junho no Autódromo de Interlagos, foi vítima de asfixia. A conclusão consta no laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) e altera o rumo das investigações, que agora seguem sob a tipificação de homicídio.

O caso está sendo conduzido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que mantém sigilo sobre diversos detalhes da apuração. Durante coletiva de imprensa na última segunda-feira (16), a diretora do DHPP, delegada Ivalda Aleixo, afirmou que, até o momento, os indícios apontam que Adalberto não chegou ao local com vida.

“Tudo indica que ele não chegou ao carro onde foi encontrado”, disse a delegada, reforçando que o corpo pode ter sido colocado no veículo após a morte.

A investigação agora aguarda o resultado de uma perícia que analisa manchas de sangue encontradas em diversos pontos do carro: ao lado da porta, atrás do banco do passageiro, no assoalho e no banco traseiro. Para determinar se o sangue é da vítima ou de terceiros, foram solicitados exames genéticos.

“Ou esse sangue foi deixado no carro em um momento anterior aos fatos, ou algo ocorreu com ele dentro do veículo”, explicou Ivalda Aleixo.

A delegada não descartou a possibilidade de envolvimento de uma ou mais pessoas no crime. A polícia investiga se o empresário foi assassinado em outro local e, posteriormente, levado ao autódromo, que estava fechado ao público no momento do ocorrido.

Adalberto dos Santos Júnior era conhecido no meio empresarial e sua morte causou comoção. A família acompanha as investigações, que, por ora, não têm um suspeito formal.

Com a reclassificação para homicídio, o caso entra em uma nova fase, com expectativa de novos desdobramentos nas próximas semanas.

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Bruno Rigacci

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