Alerta grave para as próximas horas…

O estado do Rio Grande do Sul volta a enfrentar um cenário de apreensão diante da previsão de mais chuvas intensas, apenas semanas após a tragédia climática histórica que deixou dezenas de mortos e milhares de desabrigados.

De acordo com a MetSul Meteorologia, os volumes de precipitação podem ultrapassar os 200 mm em algumas áreas, um número extremamente elevado, considerando que a média de chuvas para o mês inteiro de junho em Porto Alegre gira em torno de 130 mm.

As autoridades estão em alerta para novos alagamentos, deslizamentos de terra e transbordamento de rios, especialmente nas regiões Centro, Norte e Leste do estado.

 Mortes e desaparecidos

A situação já é crítica em alguns municípios. Até o momento, foram confirmadas duas mortes em decorrência das novas chuvas e uma pessoa está desaparecida. A Defesa Civil trabalha no monitoramento constante e no apoio às cidades mais vulneráveis.

 Mourão se manifesta

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente da República, publicou uma nota de solidariedade às vítimas e às famílias atingidas:

“O nosso Rio Grande do Sul está enfrentando, novamente, complicados momentos com as chuvas e inundações. Registro minha solidariedade a todos os gaúchos e gaúchas que foram atingidos, desejando que em breve voltemos para uma situação normal.”

“Soube, também, que infelizmente duas pessoas vieram a falecer e uma está desaparecida. Minhas orações são para que, neste momento de dor, Deus conforte as famílias enlutadas.”

 Previsão e riscos

Segundo a MetSul, os temporais podem se estender até o final da semana, com risco de episódios localizados de granizo, vendavais e enxurradas repentinas. A orientação é para que moradores de áreas de risco se desloquem preventivamente para locais seguros.

Especialistas também alertam para o fato de que o solo ainda está saturado pelas chuvas anteriores, o que aumenta significativamente a probabilidade de desastres geológicos e enchentes rápidas.

Recomendações da Defesa Civil

  • Acompanhar boletins meteorológicos oficiais;

  • Evitar travessias em áreas alagadas;

  • Em caso de emergência, acionar o número 199;

  • Famílias em zonas ribeirinhas ou encostas devem buscar abrigos temporários.

Com o histórico recente de destruição e sofrimento, cresce a expectativa por ações mais robustas de prevenção, resposta e reconstrução por parte dos governos estadual e federal.

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Bruno Rigacci

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