Nova pesquisa mostra vitória de Bolsonaro contra Lula e Haddad

Um novo levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgado nesta terça-feira (17), indica que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sairia vitorioso em cenários de segundo turno contra os principais nomes do PT nas eleições presidenciais de 2026. A pesquisa, realizada entre os dias 11 e 15 de junho com 2.002 eleitores em 137 municípios, aponta vantagem de Bolsonaro tanto sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

No confronto direto com Lula, Bolsonaro aparece com 43,9% das intenções de voto, enquanto o atual presidente registra 41,4%. A diferença está dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais, mas indica uma leve vantagem do ex-presidente.

Quando o adversário é Fernando Haddad, Bolsonaro mantém os mesmos 43,9%, enquanto o petista cai para 38,4%, ampliando a vantagem do ex-presidente em relação ao cenário com Lula.

A pesquisa também testou cenários alternativos sem a presença de Bolsonaro. Em um eventual embate entre Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), há um empate técnico: Lula tem 41,1% das intenções de voto, e Tarcísio aparece logo atrás, com 40,4%.

Em uma disputa entre Tarcísio e Haddad, o governador paulista lidera numericamente com 39%, contra 37% do ministro da Fazenda, também em situação de empate técnico.

Outros dados da pesquisa

Além das simulações eleitorais, o levantamento da CNT avaliou ainda a percepção da população sobre o governo federal, a situação econômica do país e as expectativas para os próximos anos. Os dados completos devem ser disponibilizados ao longo do dia pela CNT.

O cenário traçado pela pesquisa mostra um ambiente político competitivo e polarizado, com Bolsonaro mantendo força entre o eleitorado mesmo após o fim de seu mandato e diante das investigações que o cercam. Ao mesmo tempo, revela um desempenho mais frágil de Haddad como eventual sucessor de Lula dentro do campo progressista, e o crescimento de Tarcísio como figura de destaque na direita nacional.

A disputa de 2026, ainda distante, já começa a tomar forma nos bastidores e nas intenções de voto, indicando que a polarização entre os dois principais campos políticos do país deve continuar nos próximos anos.

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Bruno Rigacci

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