URGENTE: Bolsonaro age rápido, descobre “mentira” de Cid e delação pode ser anulada

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu, nesta sexta-feira (13), a anulação da delação premiada firmada por seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid. A declaração foi feita por meio das redes sociais, após a revista Veja publicar reportagem que aponta possíveis inconsistências nas declarações prestadas por Cid ao Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a publicação, Cid teria mantido comunicações durante o período em que estava sujeito a medidas cautelares que proibiam qualquer forma de contato, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes. Durante interrogatório realizado na última segunda-feira (9), o militar afirmou que não utilizou redes sociais enquanto as restrições estavam em vigor. No entanto, a Veja divulgou mensagens supostamente enviadas por Cid a partir de um perfil com o nome “Gabriela R”, em diálogo com uma pessoa próxima a Bolsonaro.

As mensagens, segundo a reportagem, conteriam informações que divergem das versões apresentadas por Mauro Cid em sua colaboração premiada. O conteúdo foi repercutido por veículos como a CNN Brasil e provocou questionamentos sobre a validade do acordo firmado com a Justiça.

Em resposta à divulgação das mensagens, Bolsonaro afirmou:
“Essa delação deve ser anulada. Braga Netto e os demais devem ser libertos imediatamente. E esse processo político disfarçado de ação penal precisa ser interrompido antes que cause danos irreversíveis ao Estado de Direito em nosso país.”

O acordo de delação premiada de Mauro Cid é peça central nas investigações que envolvem possíveis irregularidades durante o governo Bolsonaro, incluindo a tentativa de desacreditar o sistema eleitoral e tramas golpistas. Cid foi preso em 2023, mas firmou acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), comprometendo-se a colaborar com as investigações em troca de benefícios judiciais.

O Supremo Tribunal Federal ainda não se manifestou sobre as novas informações divulgadas pela imprensa, nem sobre o pedido de Bolsonaro. A defesa de Mauro Cid também não comentou, até o momento, as acusações sobre o descumprimento de medidas judiciais.

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Bruno Rigacci

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