Filipe Martins já pode ser absolvido hoje

Baseado na análise apresentada pelo advogado Jeffrey Chiquini, há argumentos sólidos que indicam a fragilidade da delação do Tenente-Coronel Mauro Cid e, por consequência, reforçam a possibilidade de absolvição do ex-assessor internacional Filipe Martins.

Pontos principais destacados:

  1. Depoimento do Almirante Garnier: Ele confirmou que Filipe Martins não estava presente na reunião dos comandantes das Forças Armadas, sendo o único assessor presente Mauro Cid. Essa informação contraria a narrativa de uma suposta participação de Martins na reunião ou em ações relacionadas.
  2. Questionamento direcionado e tentativa de implicação: A tentativa de forçar a relação de Martins com o evento, que foi desmentida por Garnier, indica uma estratégia de manipulação da narrativa.
  3. Motivação pessoal de Mauro Cid: O depoimento sugere que Cid tentou envolver Martins e outros réus por interesses próprios, o que fragiliza a credibilidade de sua delação, especialmente se houver motivos pessoais ou interesses em prejudicar os réus.
  4. Legalidade da delação: Conforme o artigo mencionado (artigo 4°, §16, da Lei 12.850/2013), delações devem ser sustentadas por elementos externos e não podem conter mentiras ou omissões que prejudiquem terceiros. A ausência de corroboração e as motivações pessoais fragilizam a validade do acordo de colaboração.

Com esses fundamentos, fica claro que a delação de Mauro Cid carece de elementos confiáveis e corroborados, podendo ser considerada inválida ou anulada, o que favorece a defesa de Filipe Martins, podendo levá-lo à absolvição.

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Bruno Rigacci

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