Eduardo dá uma “banana” para a Polícia Federal

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ignorou os primeiros contatos feitos pela Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura sua suposta atuação nos Estados Unidos em ações contra autoridades brasileiras.

De acordo com informações encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PF tentou contato com o parlamentar por diversos meios: e-mail pessoal, e-mail funcional, mensagens via aplicativo de celular e ligações telefônicas ao gabinete em Brasília. Todos os canais, segundo a corporação, registraram entrega bem-sucedida das mensagens.

“Há comprovantes automáticos gerados pelo sistema de correio eletrônico de que as mensagens foram devidamente recebidas pelos destinatários”, diz trecho do comunicado enviado ao STF. “Todavia, até a presente data, não houve qualquer retorno, manifestação ou resposta por parte do destinatário”, conclui a PF.

O inquérito foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, que permitiu que o parlamentar prestasse esclarecimentos por escrito. Mesmo com essa flexibilidade, Eduardo Bolsonaro optou por não responder até agora.

O inquérito investiga a possível articulação de Eduardo em solo norte-americano para pressionar ou deslegitimar instituições brasileiras, o que poderia configurar, em tese, atos atentatórios à soberania nacional ou às instituições democráticas.

O silêncio do deputado tem chamado atenção nos bastidores políticos. Para aliados, Eduardo estaria focado em compromissos pessoais e políticos considerados mais relevantes do que a investigação em curso — pelo menos por enquanto.

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Bruno Rigacci

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