Com inocência comprovada, Justiça é obrigada a devolver dinheiro apreendido de Gusttavo Lima
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou a devolução de valores à Balada Eventos e Produções, uma das empresas do cantor Gusttavo Lima. Os recursos haviam sido bloqueados por ordem judicial no contexto da Operação Integration, que apura supostos desvios de dinheiro em casas de apostas e jogos ilegais.
O cantor, que chegou a figurar como investigado na operação, teve seu nome oficialmente retirado do caso após o arquivamento do processo por falta de provas. A decisão reforça a ausência de vínculo direto entre Gusttavo Lima e as práticas ilícitas apontadas na investigação.
Durante o curso da apuração, chegou a ser expedido um pedido de prisão preventiva contra o artista, enquanto ele se encontrava fora do Brasil. O pedido foi posteriormente revogado. A motivação da medida teria sido a presença de Gusttavo Lima em um evento a bordo de um iate na Grécia, ao lado de empresários do setor de apostas — incluindo José Andre e Aislla, donos da empresa Vai de Bet, investigada pela operação.
Com o arquivamento da denúncia e a liberação dos valores bloqueados, a assessoria do cantor emitiu uma nota oficial à imprensa: “Mais uma vez, fica comprovado que Gusttavo Lima e suas empresas não têm qualquer envolvimento com o objeto da investigação.”
A decisão do TJPE marca o encerramento do envolvimento do artista com o caso, e representa um alívio para sua equipe e para os negócios ligados à sua carreira.