Globo toma grande e inesperado “susto”

O SBT comemorou uma expressiva vitória na audiência neste sábado (1º) durante a transmissão da final da Champions League, que terminou com um resultado surpreendente: Paris Saint-Germain 5 x 0 Inter de Milão. A goleada histórica foi acompanhada por milhões de brasileiros e impulsionou os números da emissora de Silvio Santos, que chegou a liderar o Ibope por 40 minutos não consecutivos, segundo dados prévios do Kantar Ibope Media.

A cobertura especial foi comandada por Tiago Leifert, que segue reforçando a presença do canal em transmissões esportivas de grande porte. O desempenho foi tão expressivo que, em dois momentos distintos, o SBT superou a TV Globo, vencendo inclusive o tradicional Caldeirão com Mion, programa de auditório exibido nas tardes de sábado.

A liderança, ainda que por períodos intercalados, representa um feito raro e simbólico, colocando a emissora na briga direta por grandes eventos esportivos e ameaçando a hegemonia da concorrente carioca.

A força do futebol ao vivo

O sucesso de audiência mostra que o futebol ao vivo continua sendo um trunfo poderoso na TV aberta, especialmente quando envolve competições de prestígio como a UEFA Champions League. O desempenho da equipe do PSG e a narrativa do confronto — marcada pela supremacia do time francês — também contribuíram para prender a atenção do público.

Com a final, o SBT reafirma sua aposta no esporte como eixo estratégico da grade de programação. E o resultado parece validar a escolha: mais uma vez, o futebol provou ser capaz de atrair audiência, engajamento e visibilidade.

Globo em alerta

O episódio representa um susto para a TV Globo, que tradicionalmente domina a audiência do sábado à tarde. A superação, ainda que pontual, mostra que o SBT pode sim competir em igualdade quando investe em eventos de grande repercussão — especialmente com nomes fortes como Leifert na linha de frente.

A expectativa agora recai sobre os próximos passos do SBT no universo esportivo — e sobre como a Globo reagirá a esse revés.

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Bruno Rigacci

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