URGENTE: Michelle declara apoio à Eduardo para 2026

As movimentações políticas da família Bolsonaro voltaram aos holofotes nesta semana após uma declaração de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à revista Veja, na qual o deputado licenciado afirmou que aceitaria disputar a Presidência da República se essa fosse a “missão” delegada por seu pai, Jair Bolsonaro.

“Se for missão do pai, é missão cumprida”, declarou Eduardo, ao comentar a possibilidade de uma eventual candidatura ao Planalto em 2026.

A repercussão foi imediata — e Michelle Bolsonaro não deixou dúvidas sobre de que lado está. Por meio de uma publicação em seu perfil oficial no Instagram, a ex-primeira-dama saiu em defesa do cunhado e reforçou a união familiar em torno de um eventual projeto político liderado por Eduardo.

E terá o apoio de toda a minha família!”, escreveu Michelle, acompanhando a mensagem com a hashtag #MakeBrazilGreatAgain, em referência ao famoso slogan de campanha de Donald Trump.

Fim dos rumores de racha familiar

A manifestação pública de Michelle é vista como uma resposta direta aos rumores de um suposto conflito interno no clã Bolsonaro, alimentado por análises políticas que apontavam a ex-primeira-dama como possível pré-candidata à Presidência, o que poderia gerar uma disputa silenciosa com os filhos do ex-presidente.

Com a declaração enfática nas redes, Michelle tenta pôr fim às especulações: não haverá divisão familiar em torno da sucessão presidencial, pelo menos por enquanto.

Eduardo e a missão “03”

Deputado federal mais votado da história em 2018, Eduardo Bolsonaro sempre foi considerado o filho mais ideológico do ex-presidente e é apontado como interlocutor da direita internacional. Nos últimos meses, ele tem intensificado agendas fora do Brasil e fortalecido seus vínculos com o movimento conservador nos Estados Unidos.

Ao se colocar como possível candidato, Eduardo deixa claro que aguarda o aval definitivo do pai — que, apesar de inelegível no momento, segue sendo a principal liderança da direita no país.

Cenário de 2026 ainda indefinido

No campo político, a fala de Eduardo e o apoio de Michelle alimentam ainda mais as especulações sobre o tabuleiro da sucessão em 2026. Com Jair Bolsonaro fora da disputa por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), resta saber quem ocupará o posto de herdeiro político legítimo do bolsonarismo.

A demonstração pública de unidade familiar pode ser estratégica: afastar disputas internas e reforçar a imagem de coesão diante da militância conservadora, que segue órfã de um nome competitivo e viável para a próxima eleição presidencial.

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Bruno Rigacci

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