Lula volta a protagonizar mais um deprimente vexame
Durante cerimônia realizada nesta sexta-feira (31), no estado da Paraíba, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a causar controvérsia ao fazer mais uma de suas declarações de cunho messiânico. Em discurso voltado à população do sertão, Lula afirmou que a histórica falta d’água na região seria parte de um “plano de Deus” para que ele se tornasse presidente e solucionasse o problema secular.
“Deus deixou o sertão sem água porque ele sabia que eu ia ser presidente da República e que eu ia trazer água para cá”, declarou o petista diante de uma plateia de aliados e autoridades locais.
A fala repercutiu nas redes sociais e gerou críticas por soar desrespeitosa à população que há décadas sofre com a escassez hídrica. Para muitos, o comentário beira o delírio e revela o tom messiânico que Lula vem adotando em seus discursos, em meio a crescentes sinais de desgaste político.
Ainda no evento, o presidente aproveitou para anunciar uma série de medidas de apelo popular, como novas linhas de crédito para reformas habitacionais, financiamentos para a compra de motocicletas por entregadores de aplicativo e subsídios ao gás de cozinha. As propostas, embora tenham impacto imediato no consumo, foram encaradas por analistas como estratégias populistas com foco na manutenção de sua base eleitoral.
O ponto alto do discurso — ou o mais controverso — veio quando Lula comparou sua atuação à de Getúlio Vargas:
“Depois de Getúlio Vargas, somente eu trouxe inclusão social neste país”, afirmou.
A comparação foi amplamente criticada por historiadores e economistas nas redes, que apontaram simplificação histórica e oportunismo retórico.
Internautas notaram também que o presidente tem perdido terreno nas redes sociais: só em 2025, Lula perdeu mais de um milhão de seguidores nas principais plataformas, um reflexo da insatisfação crescente mesmo entre antigos apoiadores.
Enquanto aliados tentam conter o desgaste, críticos afirmam que o presidente, aos 79 anos, tem dado sinais de desconexão com a realidade. Para muitos, a insistência em declarações grandiosas e sua postura autorreferente indicam mais que populismo — sugerem um governo que gira em torno de um projeto pessoal de poder.