Perseguição do STF a Bolsonaro deve avançar mais um nível e atingir o absurdo

A perseguição judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pode atingir um novo e alarmante patamar. Segundo informações reveladas pela Folha de S.Paulo, o Supremo Tribunal Federal (STF) avalia medidas que incluem o bloqueio de bens e contas bancárias de Bolsonaro — sob a alegação de que ele estaria financiando a estadia de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos.

A notícia acendeu o alerta entre aliados do ex-presidente e provocou forte reação nas redes sociais. Para muitos, trata-se de mais uma medida extrema do STF, que caminha para criminalizar até mesmo os vínculos familiares e o sustento entre pai e filho.

Nos bastidores, outra ação ainda mais drástica já estaria sendo discutida: a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Embora ainda não haja confirmação oficial, a hipótese já circula entre interlocutores do Judiciário e do Ministério Público como “possibilidade concreta”.

O movimento é visto por críticos como um novo capítulo da escalada autoritária promovida pelo STF, especialmente pelo ministro Alexandre de Moraes, que acumula decisões polêmicas e acusações de abuso de poder. A ofensiva teria como pano de fundo o apoio de Eduardo Bolsonaro a articulações internacionais para aplicar sanções contra autoridades brasileiras envolvidas em supostas violações de direitos.

Em entrevista concedida ao jornalista Paulo Figueiredo, nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro comparou o cenário brasileiro a regimes ditatoriais:

“Ao intimar meu pai, Alexandre de Moraes está indo para cima dos familiares dos exilados. Isso é o que acontece quando o pessoal sai de Cuba, sai da Venezuela, sai da Coreia do Norte.”

A fala ecoa entre apoiadores de Bolsonaro que veem no Judiciário atual um instrumento de repressão política. Para eles, a tentativa de punir Jair Bolsonaro pelo simples fato de ajudar o próprio filho fora do país ultrapassa todos os limites do razoável — e representa um grave atentado ao Estado de Direito.

Com a tensão entre os Poderes cada vez mais acirrada e a atuação do STF sendo questionada tanto no Brasil quanto no exterior, especialmente nos EUA, o cenário político caminha para um confronto institucional sem precedentes desde a redemocratização.

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Bruno Rigacci

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