O salário mais alto da história da CBF para um técnico de futebol
O italiano Carlo Ancelotti, de 65 anos, foi oficialmente confirmado como o novo técnico da Seleção Brasileira de Futebol. O comandante assumirá o cargo em junho de 2024, logo após o término de seu contrato com o Real Madrid, encerrando meses de especulações e expectativa por parte da imprensa esportiva e da torcida brasileira.
O acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) inclui um salário mensal de R$ 5 milhões, o que representa R$ 60 milhões por ano. Caso o vínculo seja estendido até 2030, o valor mensal será reajustado para R$ 6 milhões, elevando o custo anual para R$ 72 milhões.
Além da remuneração fixa, o contrato estabelece um bônus de R$ 31 milhões (equivalente a aproximadamente 5 milhões de euros) em caso de conquista da Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México.
Missão: Reconstruir a Seleção
Ancelotti chega com a missão de reconstruir a Seleção após campanhas irregulares nas Eliminatórias e um ciclo pós-Copa do Mundo de 2022 marcado por transições e incertezas. O técnico traz na bagagem quatro títulos da Liga dos Campeões da UEFA e passagens por gigantes como Milan, Chelsea, Bayern de Munique, PSG, Napoli e, claro, o próprio Real Madrid.
Sua contratação representa uma aposta ousada da CBF em um técnico estrangeiro — algo raro na história da Seleção Brasileira. Ancelotti será o primeiro europeu a assumir o comando da equipe principal desde a fundação da CBF.
Estilo e expectativas
Conhecido por sua liderança tranquila e por adaptar sistemas táticos às características dos seus jogadores, Ancelotti deverá enfrentar um cenário de transição geracional no elenco brasileiro. Jovens talentos como Endrick, Vini Jr., Rodrygo e João Gomes estão sendo cotados como peças centrais do novo ciclo.
A estreia oficial de Ancelotti está prevista para a Copa América de 2024, nos Estados Unidos, considerada um primeiro grande teste para o novo comandante à frente da Seleção.