Sirenes são disparadas após terremoto de magnitude 7.5 no Chile
Um terremoto de magnitude 7.5 foi registrado nesta sexta-feira (2/5) na costa sul do Chile, provocando alerta de tsunami e a evacuação de regiões costeiras no Estreito de Magalhães e no território antártico chileno. As informações foram confirmadas pelo Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres do Chile (Senapred). Inicialmente, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) havia registrado o tremor com magnitude 7.4.
O epicentro foi localizado a cerca de 219 quilômetros ao sul de Ushuaia, na Argentina, sob o oceano, segundo o USGS. O tremor foi sentido em diferentes pontos do sul do continente, especialmente nas cidades de Puerto Williams (Chile) e Ushuaia (Argentina).
Até o momento, não há relatos de vítimas ou danos materiais significativos. Ainda assim, sirenes de emergência foram acionadas em Puerto Williams, e as autoridades chilenas determinaram evacuação imediata das áreas costeiras e praias na região de Magalhães. Também foi solicitado o abandono das zonas litorâneas sob jurisdição chilena na Antártica.
“Alerta de tsunami, está sendo ordenada a evacuação para uma zona segura nos setores costeiros da região de Magalhães”, informou o Senapred por meio de comunicado oficial.
Pelo X (antigo Twitter), o presidente chileno, Gabriel Boric, reforçou o chamado à população: “Pedimos a evacuação de toda a costa da região de Magalhães. Neste momento, nosso dever é estar preparados e obedecer às autoridades. Todos os recursos estão disponíveis para responder à emergência.”
Na Argentina, o governo da província da Terra do Fogo informou que o terremoto foi sentido com maior intensidade em Ushuaia. As autoridades suspenderam todas as atividades aquáticas e a navegação no Canal de Beagle por, no mínimo, três horas, mas não foi necessário realizar evacuações.
“Diante de eventos como esse, é importante manter a calma e seguir as orientações das autoridades competentes”, afirmou o governo local em nota oficial.
Equipes de monitoramento sísmico seguem avaliando o risco de possíveis réplicas e a situação do mar nas regiões afetadas.