Deputado propõe lei para proibir Seleção com camisa vermelha
A polêmica em torno da nova camisa alternativa da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 ganhou contornos políticos. Nesta terça-feira (29), o deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS) apresentou um projeto de lei para proibir que seleções, equipes e atletas brasileiros utilizem uniformes fora das cores da bandeira nacional — verde, amarelo, azul e branco.
A proposta surge após a repercussão da possível adoção de uma camisa vermelha e preta como segundo uniforme da Seleção, revelada pelo portal especializado Footy Headlines. O modelo, que estaria sendo desenvolvido em parceria com a marca Air Jordan, do ex-jogador de basquete Michael Jordan, rompe com a tradição da camisa azul, usada como reserva desde 1958.
Segundo o texto do projeto, instituições públicas e empresas com participação da União ficariam proibidas de oferecer qualquer tipo de apoio financeiro — como patrocínio, bolsas ou subvenções — a times ou atletas que não utilizem uniformes nas cores da bandeira brasileira. A medida valeria para campeonatos oficiais ou amistosos.
Em sua justificativa, Marcon afirmou que o uso do vermelho levanta suspeitas sobre intenções políticas disfarçadas:
— “Existem questões subjacentes que aparentemente permeiam a adoção da coloração vermelha neste caso específico, questões estas que extrapolam a seara desportiva. O esporte deve se bastar em si mesmo, sem influências potencialmente nefastas”, disse o parlamentar.
A proposta já gera debate nas redes sociais e nos bastidores do esporte. Enquanto alguns apoiam a preservação da tradição e a defesa dos símbolos nacionais, outros criticam o projeto como uma tentativa de politizar o futebol.
A CBF ainda não se pronunciou oficialmente sobre o modelo alternativo ou a proposta legislativa.