Lula e Janja são criticados por comitiva no velório do Papa

Durante o funeral do Papa Francisco, realizado no último sábado (26), no Vaticano, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizaram as redes sociais para criticar a presença da comitiva brasileira liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo era formado por cerca de 20 autoridades dos três poderes da República.

As críticas focaram no tamanho e no perfil da delegação, que foi comparada à de outros líderes internacionais, como Donald Trump, que compareceu ao lado da esposa, Melania Trump, sem comitiva oficial. As imagens dos brasileiros diante do caixão de Francisco circularam amplamente nas redes, acompanhadas de comentários que acusavam o governo Lula de “exibicionismo” e “uso político” da ocasião solene.

Quem esteve presente na comitiva

Além do presidente Lula, estavam presentes no Vaticano:

  • Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF);

  • Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores;

  • Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça;

  • Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário;

  • Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos;

  • Davi Alcolumbre, presidente do Senado;

  • Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados;

  • Senadores e deputados federais de diversos partidos, além do assessor especial Celso Amorim.

A comitiva também participou da cerimônia de velório do Papa, realizada na sexta-feira (25), na Basílica de Santa Maria Maior. A presença de membros do Executivo, Legislativo e Judiciário foi justificada pelo governo como um gesto de respeito institucional à figura do pontífice, que manteve relações próximas com o Brasil e com lideranças latino-americanas.

Reações nas redes

Figuras da oposição e influenciadores bolsonaristas apontaram o episódio como mais um exemplo de gastos excessivos com viagens e representações internacionais. O tom das críticas variou entre o ataque direto a Lula e ironias sobre o número de integrantes enviados.

Por outro lado, aliados do governo ressaltaram que o funeral de um Papa é um evento de Estado, com simbolismo religioso e político global, e que a ampla comitiva expressa o respeito do Brasil à Igreja Católica e à liderança espiritual de Francisco, que morreu aos 88 anos após 12 anos de pontificado.

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Bruno Rigacci

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