Bolsonaro lamenta morte do papa Francisco e cita espiritualidade como ‘guia em tempos de incerteza’

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou nesta segunda-feira (21) sobre a morte do papa Francisco, aos 88 anos, destacando a importância da figura papal como símbolo espiritual e moral em tempos difíceis. Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro ressaltou a força da espiritualidade diante das incertezas do mundo contemporâneo.

“O mundo e os católicos se despedem daquele que ocupava uma das figuras mais simbólicas da fé cristã: o Papa. Mais que um líder religioso, o papado representa a continuidade de uma tradição milenar, guardiã de valores espirituais que moldaram civilizações”, escreveu o ex-presidente na plataforma X (antigo Twitter).

A declaração ocorre no mesmo dia em que o Vaticano confirmou o falecimento do pontífice argentino, que morreu em sua residência oficial, a Casa Santa Marta, às 7h35 no horário local (2h35 de Brasília). O anúncio foi feito pelo camerlengo, cardeal Kevin Joseph Farrell, responsável pela administração do Vaticano durante o período de sede vacante.

Bolsonaro também destacou o papel do papa como símbolo de unidade e referência ética em escala global:

“Para o Brasil e o mundo, a figura do Papa sempre foi sinal de unidade, esperança e orientação moral. Sua partida nos convida à reflexão e à renovação da fé, lembrando-nos da força da espiritualidade como guia para tempos de incerteza.”

Francisco: um papa reformador e símbolo de simplicidade

Francisco, primeiro papa latino-americano e jesuíta, comandou a Igreja Católica por mais de uma década, sendo reconhecido por seu estilo pastoral, suas posições em favor dos pobres e sua busca por reformas internas no Vaticano.

Mesmo nos últimos meses de vida, debilitado por problemas de saúde, o papa manteve uma agenda reduzida, mas ativa. Ele havia recebido alta hospitalar no fim de março, após um período de internação para tratamento de uma pneumonia.

Francisco será enterrado de forma simples, com um único caixão de madeira e fora do Vaticano — um desejo pessoal já expresso em vida. O funeral acontecerá nos próximos dias e seguirá ritos litúrgicos simplificados, como ele próprio determinou ainda em 2024.

A morte do pontífice provocou reações ao redor do mundo, reunindo líderes políticos e religiosos em homenagens à sua memória e ao seu legado.

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Bruno Rigacci

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