Jornal O Globo faz ataque sórdido a Bolsonaro, diz que foi “erro”, mas o print é eterno

O jornal O Globo protagonizou nesta segunda-feira (14) um episódio que expõe, mais uma vez, a crescente crise de credibilidade da grande imprensa brasileira. Em uma publicação repleta de ironia e sarcasmo, o veículo divulgou um conteúdo ofensivo e difamatório contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, sem qualquer sinalização de que se tratava de uma peça de humor — mais especificamente, da coluna Sensacionalista, tradicionalmente voltada à sátira.

O texto, que fazia insinuações graves contra Bolsonaro, foi publicado como se fosse uma matéria jornalística séria, o que gerou indignação nas redes sociais e levou o jornal a apagar rapidamente a postagem após a repercussão negativa. A justificativa oficial, divulgada posteriormente, foi genérica: “erro de edição”.

“CORREÇÃO: Por um erro de edição, O GLOBO não identificou como sendo da coluna de humor Sensacionalista um post sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. Pedimos desculpas aos leitores.”

Um “erro” que levanta muitas dúvidas

Apesar do pedido de desculpas, a explicação do jornal foi recebida com ceticismo. Para críticos e leitores, não há como um erro tão grosseiro passar despercebido em um veículo com os recursos e o corpo editorial de O Globo. A ausência de aviso ou contexto deixou a publicação com aparência de um ataque direto — e não de uma sátira.

A pergunta que permanece é: teria o jornal cometido um “deslize técnico”? Ou foi mais uma tentativa velada de descredibilizar uma das figuras mais influentes da direita brasileira?

Um padrão de perseguição velada

A publicação desta segunda não é um caso isolado. Desde sua eleição em 2018, Jair Bolsonaro vem sendo alvo de uma cobertura sistematicamente crítica por parte dos grandes veículos de mídia. A imprensa, que deveria atuar como observadora imparcial, muitas vezes tem assumido o papel de militante ideológica, ridicularizando o ex-presidente e seus apoiadores sob a desculpa da liberdade de expressão ou do “humor”.

“Ridicularizar, desumanizar e deslegitimar” — essa parece ter sido a regra aplicada, mesmo às custas da ética jornalística.

O papel da mídia e os limites da crítica

A liberdade de imprensa é um pilar da democracia, mas ela não pode ser usada como escudo para a desinformação, o sarcasmo mal-intencionado ou a difamação pessoal. Quando um veículo de prestígio como O Globo publica conteúdo ofensivo e depois apaga como se nada tivesse acontecido, está admitindo, na prática, que a responsabilidade editorial não foi levada a sério.

A tentativa de justificar o injustificável levanta ainda outra questão: seria essa “piada” igualmente aceita se o alvo fosse um ex-presidente de esquerda? É muito provável que a reação fosse distinta — e a tolerância, bem menor. Esse duplo padrão tem contribuído para a erosão da credibilidade da mídia tradicional junto ao público conservador.

A reação popular: resistência e vigilância

Nas redes sociais, a reação dos apoiadores de Bolsonaro foi imediata. Milhares de usuários denunciaram a parcialidade do jornal, exigiram retratação formal e reforçaram a necessidade de uma imprensa mais equilibrada. Para muitos, esse episódio serviu apenas para confirmar o que já se denuncia há tempos: a existência de uma guerra declarada contra vozes conservadoras.

Mesmo com ataques e tentativas constantes de deslegitimação, Bolsonaro segue como uma liderança popular, com base sólida e engajada, o que torna cada ataque mal calculado em um tiro pela culatra.

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Bruno Rigacci

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