Metade dos que conhecem Janja desaprovam sua atuação, revela PoderData
A pesquisa do PoderData, realizada entre 15 e 17 de março de 2025, revelou uma avaliação negativa significativa sobre a atuação de Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, primeira-dama do Brasil. A pesquisa indica que, embora 83% dos eleitores conheçam Janja, 50% desaprovam sua participação no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto apenas 29% aprovam sua atuação, o que representa uma desaprovação alta, especialmente considerando o aumento de 3 pontos em relação aos últimos seis meses.
Janja tem se mostrado uma figura ativa no governo, marcando presença em diversas questões e até mesmo sendo responsável por filtrar chamadas para o presidente no Palácio do Planalto. Sua agenda intensa de viagens e a visibilidade nas redes sociais também geraram controvérsia, com alguns críticos apontando que sua atuação tem sido excessiva para uma primeira-dama, um papel tradicionalmente mais reservado.
Além disso, o levantamento revelou que a desaprovação de Janja não se limita à oposição. Curiosamente, 55% dos eleitores que votaram em Lula em 2022 também desaprovam sua atuação, um dado que sugere que sua imagem não está apenas sendo contestada pelos opositores, mas também por aqueles que apoiaram o presidente no último pleito.
Para o governo Lula, esses números são preocupantes, especialmente considerando que a desaprovação de Janja pode contribuir para o desgaste do governo, que já enfrenta uma aprovação popular bastante baixa. Especialistas sugerem que a gestão de sua imagem, e a forma como ela interage com o Executivo, precisa ser repensada para evitar que ela se torne um obstáculo à recuperação da popularidade do governo.
Janja ainda enfrenta um grande desafio para reverter essa percepção negativa e equilibrar sua visibilidade com a necessidade de uma postura mais reservada, que poderia aliviar as críticas em torno de sua presença no governo. A oposição certamente continuará a explorar esses pontos para minar a imagem do governo, o que coloca pressão adicional sobre Janja e sua trajetória política nos próximos meses.