Pesquisa Genial/Quaest mostra índices de aprovação dos governadores em 8 estados: veja quem se destaca
A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (27), revela a avaliação e aprovação de governadores em oito estados brasileiros. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 23 de fevereiro de 2024 e abrangeu os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Com uma amostra robusta e um nível de confiança de 95%, a pesquisa traz dados importantes para entender a popularidade dos governantes e o cenário político estadual.
Principais Destaques
Ronaldo Caiado (Goiás) e Ratinho Jr. (Paraná) se destacaram com as maiores taxas de aprovação entre os governadores analisados. Ambos superaram a marca de 80% de aprovação, o que reflete uma gestão considerada positiva em seus estados. A liderança desses governadores, em especial, chama a atenção por sua alta aprovação popular em tempos de desafios econômicos e políticos.
Tarcísio de Freitas (São Paulo) também se sobressaiu, alcançando 61% de aprovação, o que o coloca como um dos governadores mais bem avaliados, apesar de ter uma parcela significativa da população ainda não opinando ou não respondendo sobre sua gestão.
Avaliação por Estado
Goiás (Ronaldo Caiado – União Brasil): Caiado aparece como o governador mais aprovado, com 86% de aprovação, sendo também o líder em avaliação positiva (74%).
Paraná (Ratinho Jr. – PSD): Ratinho Jr. tem 81% de aprovação, com 65% de avaliação positiva, o que solidifica sua posição como um dos governadores mais populares.
São Paulo (Tarcísio de Freitas – Republicanos): Tarcísio obteve 61% de aprovação, com 41% de avaliação positiva. Sua gestão segue relativamente favorável, embora haja uma parcela considerável de indecisos.
Minas Gerais (Romeu Zema – Novo): Zema é outro governador de destaque, com 62% de aprovação e 41% de avaliação positiva. Sua gestão continua a ser bem recebida pela população mineira, apesar de uma pequena queda no apoio desde os primeiros meses de governo.
Rio Grande do Sul (Eduardo Leite – PSDB): Leite possui 62% de aprovação, com 40% de avaliação positiva, sendo também um dos governadores mais bem avaliados.
Desafios em Pernambuco e Rio de Janeiro
Por outro lado, dois governadores enfrentam maiores desafios em termos de aprovação:
Pernambuco (Raquel Lyra – PSDB): Lyra tem 51% de aprovação, com 32% de avaliação positiva. A governadora enfrenta resistência significativa, com 44% de desaprovação, o que indica uma gestão que ainda não conquistou total apoio popular.
Rio de Janeiro (Cláudio Castro – PL): Castro apresenta 42% de aprovação, com 24% de avaliação positiva, refletindo um cenário de divisão popular. A desaprovação é elevada, com 48% de rejeição, o que coloca seu governo em uma posição mais fragilizada.
A Dinâmica da Aprovação
A pesquisa também revela uma tendência de avaliação mais positiva entre os governadores de estados do Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com destaque para Caiado e Ratinho Jr., que possuem índices expressivos. Já os governadores do Nordeste, como Raquel Lyra (Pernambuco) e Jerônimo Rodrigues (Bahia), apresentam índices de aprovação mais modestos, com a Bahia tendo 61% de aprovação para o governo de Jerônimo, mas com 31% de desaprovação.
O estudo também confirma uma polarização política em algumas regiões, com governadores sendo mais ou menos avaliados de acordo com a linha política adotada e as particularidades de cada estado.
Conclusão
A pesquisa Genial/Quaest evidencia um panorama diversificado da gestão governamental no Brasil, com alguns governadores se destacando pela alta aprovação popular, enquanto outros enfrentam maiores dificuldades em consolidar o apoio da população. A aprovação dos governadores de Goiás e Paraná é um claro reflexo de gestões eficazes, enquanto os governadores de estados como Pernambuco e Rio de Janeiro precisam trabalhar na melhoria da percepção pública para reverter a desaprovação significativa que enfrentam.
Esses dados oferecem um olhar crucial sobre o cenário político estadual brasileiro, com implicações diretas para futuras disputas eleitorais e o desenvolvimento de políticas públicas locais.