Líder do PCO diz que cassação de Carla Zambelli não é democrática

Em vídeo divulgado pelo Partido da Causa Operária (PCO) neste sábado (15), o presidente da legenda, Rui Costa, fez duras críticas ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) após a cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Apesar de pertencer a uma vertente política oposta à de Zambelli, Costa se posicionou em defesa da democracia, questionando as regras da Justiça Eleitoral que, em sua visão, permitem que decisões de um pequeno número de juízes anulem os votos de milhões de eleitores.

“Ela teve 1 milhão de votos, aí uns juízes chegaram lá e anularam esse 1 milhão de votos”, declarou Costa, se referindo à cassação do mandato de Zambelli. Para ele, a decisão do TRE-SP não reflete a vontade popular, já que um grupo reduzido de juízes anulou uma quantidade tão significativa de votos, o que, segundo ele, compromete a democracia.

O líder do PCO continuou, afirmando que, sob essas condições, o sistema eleitoral não é verdadeiramente democrático. “Isso não é democrático, pode falar o que você quiser! Você tem meia dúzia de pessoas que anulam 1 milhão de votos na eleição, isso não é democrático”, disse, destacando o que considera uma falha nas regras que regem o processo eleitoral brasileiro.

Costa também fez uma crítica contundente ao poder da Justiça Eleitoral, sugerindo que essa autoridade pode ser utilizada de maneira a manipular os resultados das eleições, questionando a imparcialidade e a legitimidade de algumas decisões tomadas pelos tribunais eleitorais.

A declaração de Rui Costa gerou reações de diferentes setores políticos, refletindo a polarização em torno da questão da cassação de Zambelli e das regras eleitorais no Brasil. Ao defender um sistema mais democrático e questionar a atuação dos juízes do TRE-SP, Costa se posiciona como um crítico não apenas da cassação de Zambelli, mas também das normas que regem o processo eleitoral no país, o que promete alimentar ainda mais o debate sobre a transparência e a equidade do sistema eleitoral brasileiro.

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Bruno Rigacci

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