Eduardo: Sem ajuda da Usaid, Lula reconhece derrota em 2026
Em uma declaração recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre o futuro político e as eleições de 2026. Ao ser questionado sobre a possibilidade de tentar a reeleição, Lula afirmou que não tem planos de buscar um novo mandato e, caso vença um sucessor, passará a faixa presidencial a quem for eleito, sem “fugir para Miami”, em uma clara alusão às especulações de que ele poderia deixar o país após seu mandato, como fez o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Sua fala gerou reações imediatas, com destaque para o comentário de Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PL-SP). Em sua rede social X, o parlamentar criticou a postura de Lula, afirmando que o presidente já estaria “reconhecendo a derrota” antecipada. Segundo Eduardo, a provável falta de apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), devido ao retorno de Donald Trump à Casa Branca, seria um dos motivos para esse reconhecimento.
“Claro, o último lugar que uma pessoa que deseja dar golpe vai é os EUA. Mas fico feliz em admitir a derrota antecipada, afinal, sob presidência do Donald Trump não haverá mais ajuda da USAID, né?”, afirmou o deputado em seu post, fazendo uma referência à suposta perda de apoio internacional que o Brasil poderia enfrentar com a volta de Trump.
Eduardo Bolsonaro também tocou em um assunto polêmico que circula nos bastidores da política. Existe uma suspeita de que o governo de Joe Biden teria colaborado com a eleição de Lula, por meio da atuação da Usaid, em um possível favorecimento durante a disputa de 2022, prejudicando Jair Bolsonaro. Se essa alegação for confirmada, ela poderia ter grandes repercussões, comprometendo ainda mais a legitimidade da eleição de Lula.
Em resposta às especulações sobre a USAID, Eduardo Bolsonaro foi enfático ao publicar mais uma mensagem nesta quarta-feira, questionando o envolvimento do governo de Biden e sugerindo que tal interferência teria sido prejudicial a Bolsonaro nas eleições passadas. A questão ainda está em aberto, e mais investigações podem ser realizadas para esclarecer os fatos.
O debate segue acalorado, com figuras políticas e seus aliados expressando suas posições nas redes sociais, enquanto o cenário para as eleições de 2026 vai se desenhando.