Tereza Cristina toma atitude para acabar com “farra” de presidente do IBGE de Lula

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) apresentou nesta sexta-feira (24) um projeto de decreto legislativo com o intuito de suspender a criação da Fundação IBGE+, uma nova entidade ligada ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a senadora, a fundação foi criada sem a devida autorização do Congresso Nacional, e seu objetivo é “preservar o IBGE como uma instituição de referência, confiável e imparcial.”

A Fundação IBGE+ foi estabelecida no ano passado como uma entidade privada, com a capacidade de captar recursos junto a empresas e produzir pesquisas para grupos privados. Essa mudança tem gerado controvérsias, com servidores do IBGE alertando sobre os riscos de sucateamento e perda de credibilidade da instituição. Eles temem que a fundação comprometa a imparcialidade e a qualidade das informações produzidas, essenciais para a tomada de decisões em diversas áreas do governo e sociedade.

Em suas redes sociais, Tereza Cristina expressou preocupação com a situação e destacou a importância do IBGE como um órgão essencial para a produção de dados confiáveis sobre a população brasileira. “Olhem o que está acontecendo no IBGE. É onde temos os censos da nossa população e é um grande armazenador de dados confiáveis no nosso país”, disse a senadora. Ela também alertou para a situação delicada enfrentada pelos servidores do IBGE, mencionando a recente demissão da diretoria do instituto devido a uma gestão altamente questionada pelos funcionários.

“A diretoria se demite por conta de uma gestão que está sendo altamente questionada pelos funcionários. Prestem atenção, é sério e é grave”, completou Tereza Cristina, reforçando a urgência da situação.

A criação da Fundação IBGE+ continua a ser um tema de debate no Congresso e entre servidores do IBGE, que buscam garantir a independência e a continuidade do trabalho de um dos principais órgãos de estatísticas do Brasil. O projeto apresentado pela senadora visa colocar um freio a essas mudanças, aguardando uma avaliação mais profunda por parte das autoridades competentes.

Compartilhe nas redes sociais

Bruno Rigacci

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site! ACEPTAR
Aviso de cookies