Bolsonaro diz que pode lançar Michelle ao Planalto se ele for ministro

A situação de Jair Bolsonaro segue sendo um tema central no cenário político brasileiro, especialmente após sua inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a condenações relacionadas ao abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação. Mesmo com a inegibilidade até 2030, Bolsonaro ainda busca reverter essa decisão judicial e tem explorado alternativas políticas, uma delas sendo a candidatura de sua esposa, Michelle Bolsonaro, à presidência nas eleições de 2026.

Em uma recente entrevista à CNN, Bolsonaro indicou que poderia apoiar Michelle para disputar a presidência, caso a esposa fosse nomeada como candidata da direita. Para isso, ele afirmou que a condição seria garantir sua própria indicação para o cargo de ministro da Casa Civil, cargo importante no governo que cuida da coordenação das ações do Executivo. A menção à popularidade crescente de Michelle, citando uma pesquisa que a coloca com boas chances eleitorais, mostra que Bolsonaro vê nela uma figura forte capaz de representar seus aliados políticos.

Esse movimento, de tentar transferir sua força política para Michelle, também reflete a estratégia do ex-presidente de continuar influente no cenário político, mesmo com a impossibilidade de se candidatar. A eleição de 2026 parece ser um objetivo claro, e ele está se preparando para, de alguma forma, manter a direita brasileira unida e competitiva, com sua esposa como cabeça de chapa.

Além disso, o ex-presidente comentou sobre temas internacionais, como a política de imigração de Donald Trump, afirmando apoio à postura do ex-presidente dos Estados Unidos, que tem endurecido as políticas contra imigrantes ilegais. Para Bolsonaro, essa é uma ação legítima, já que “cada país tem o direito de definir suas regras”. O comentário também reflete sua visão sobre a gestão das fronteiras e sua postura sobre questões relacionadas ao controle da imigração.

Esse contexto de articulações políticas e ideológicas mostra que, apesar das dificuldades judiciais e de sua inelegibilidade, Bolsonaro ainda tem um papel central na política brasileira, tentando manter sua base de apoio e fortalecer a posição da direita para o futuro.

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Bruno Rigacci

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