Vamos buscar ‘intervenções’ para baratear alimentos, afirma Rui Costa

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou nesta quarta-feira, 22, que o governo federal está tomando medidas para enfrentar a alta nos preços dos alimentos, um dos principais desafios econômicos do país no momento. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, transmitido pelo CanalGov, Rui Costa explicou que o governo realizará reuniões com os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Fazenda para discutir soluções para o problema.

A inflação, especialmente no setor alimentício, é uma das maiores preocupações da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teme que o aumento nos preços dos alimentos impacte negativamente sua popularidade. Para Rui Costa, é essencial encontrar formas de reduzir os custos e, consequentemente, aliviar o bolso dos consumidores brasileiros.

De acordo com o ministro, as primeiras medidas serão aplicadas ainda no primeiro bimestre de 2025. Elas incluirão sugestões feitas por supermercados para tentar conter a escalada dos preços, com foco na redução dos custos ao longo da cadeia produtiva.

Rui Costa atribui parte da inflação nos alimentos a condições climáticas adversas que prejudicaram a produção agrícola no ano anterior. Contudo, ele demonstrou otimismo ao afirmar que a previsão de uma colheita maior em 2025 pode ser um fator importante para aliviar a pressão sobre os preços.

“Não adianta o salário subir se os preços sobem na mesma proporção”, afirmou o ministro, reforçando o compromisso do governo em promover a inclusão social e, ao mesmo tempo, manter o equilíbrio fiscal. Ele destacou que, sem um controle adequado das contas públicas, quem paga o preço mais alto pela inflação são os mais pobres. “Se você não tem equilíbrio fiscal, quem paga o preço mais alto são os mais pobres”, disse.

Em relação à gestão fiscal, Rui Costa afirmou que o governo está atento à necessidade de ajustar as contas sempre que necessário para cumprir as metas fiscais estabelecidas. Ele reiterou que gastos além da arrecadação geram inflação e prejudicam a confiança do mercado, podendo ter impactos negativos na economia do país.

Além disso, o ministro relembrando ações de austeridade adotadas em gestões anteriores, reforçou o compromisso do governo em manter as expectativas do mercado financeiro sob controle, com o objetivo de evitar desvalorização cambial e outros impactos econômicos indesejáveis.

O governo segue monitorando a situação econômica de perto, buscando equilibrar as políticas fiscais e de controle da inflação, ao mesmo tempo em que promove iniciativas para apoiar a população e reduzir as disparidades sociais.

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Bruno Rigacci

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