TikTok, Google, Meta: CEOs de big techs comparecem à posse de Trump nos EUA
A posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos, realizada nesta segunda-feira (20), foi marcada pela presença de grandes nomes do setor de tecnologia. Entre os CEOs e donos das principais empresas de tecnologia do mundo estavam Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Elon Musk (Tesla, SpaceX e X), Sundar Pichai (Google), Tim Cook (Apple), Shou Zi Chew (TikTok) e Sam Altman (OpenAI), que participaram do evento, demonstrando apoio ao novo governo.
Elon Musk e seus Planos para Marte
Um dos momentos mais comentados foi a participação de Elon Musk, CEO da SpaceX, que tem planos ambiciosos para a colonização de Marte. Musk, que já havia indicado seu apoio a Trump durante a campanha, fez questão de comemorar a menção do novo presidente sobre a ideia de enviar uma bandeira americana para o planeta vermelho. Em seu discurso de posse, Trump disse que os Estados Unidos seriam uma “nação em crescimento”, com planos de “expandir nosso território” e de “plantar as estrelas e listras no planeta Marte”, aludindo ao futuro da exploração espacial com empresas privadas como a SpaceX. Musk, que não apenas é um líder do setor espacial, mas também um dos principais apoiadores de Trump, assumirá um papel simbólico no governo, liderando um novo departamento de “Eficiência”, que, no entanto, não será um órgão oficial do governo.
Apoio de Big Techs e Investimentos na Posse
Além da presença física, as grandes empresas de tecnologia demonstraram apoio financeiro à posse de Trump, com doações significativas para o evento. Amazon, Meta, Google, Microsoft e outras gigantes do setor contribuíram com US$ 1 milhão cada para o fundo de posse do presidente. Esse apoio financeiro reflete a crescente aproximação entre o setor tecnológico e o novo governo, com uma ênfase no apoio à agenda de Trump voltada para os negócios e inovação.
Mudanças na Moderação de Conteúdo e Liberdade de Expressão
Trump, em seu discurso, também tocou em temas sensíveis, como a liberdade de expressão nos Estados Unidos, criticando a censura e a perseguição que, segundo ele, são promovidas por plataformas de redes sociais e governos estrangeiros. Esse posicionamento ecoa as recentes declarações de Mark Zuckerberg, que, em um aceno ao governo Trump, anunciou mudanças substanciais na moderação de conteúdo em suas plataformas, como o Facebook e o Instagram. No mês anterior, Zuckerberg já havia se queixado da perseguição de governos contra empresas americanas de tecnologia, e seu apoio a Trump é visto como uma forma de alinhar-se com o novo governo e suas políticas de maior liberdade para as grandes corporações.
Reaproximação entre Governo e Big Techs
A aproximação entre o governo de Trump e as big techs é vista como uma estratégia mútua de fortalecimento. As principais empresas do setor têm demonstrado interesse em reestabelecer uma relação mais próxima com o governo, após anos de críticas e regulações por parte da administração anterior, com foco em temas como privacidade de dados e moderação de conteúdo. A posse de Trump marca o início de uma nova era de possíveis alianças entre o governo e o setor privado, especialmente nas áreas de inovação tecnológica, exploração espacial e crescimento econômico.