Veja quais líderes foram convidados para posse de Trump; Lula não está na lista

A posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos, marcada para segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, será um evento marcante, não apenas pelo significado político de sua reeleição, mas também pela quebra do protocolo tradicional de convites a chefes de Estado estrangeiros. Normalmente, a solenidade de posse não convida presidentes ou líderes internacionais, reforçando a soberania dos Estados Unidos e a independência de suas eleições. Contudo, Trump optou por desviar dessa norma e convidou uma série de aliados políticos de sua linha conservadora global, demonstrando seu alinhamento ideológico com líderes de extrema direita ao redor do mundo.

Entre os convidados estão o presidente da Argentina, Javier Milei, que, assim como Trump, é um defensor de políticas econômicas liberais e conservadoras. Além de Milei, outros políticos de direita, como Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, e Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria (que, no entanto, recusou o convite), também receberam convites.

O governo brasileiro, por sua vez, não foi oficialmente convidado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou de fora, e a embaixadora Maria Luiza Viotti representará o Brasil na cerimônia. Esse movimento gerou repercussões, especialmente com a ausência de convite ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, embora tenha sido inicialmente convocado, não poderá comparecer devido à retenção de seu passaporte, decorrente de investigações da Justiça brasileira. Em seu lugar, sua esposa, Michelle Bolsonaro, representará o ex-presidente.

A cerimônia contará com a presença de grandes nomes do setor tecnológico, como Elon Musk (Tesla), Jeff Bezos (Amazon) e Mark Zuckerberg (Meta), bilionários que, além de apoiarem Trump financeiramente, estarão presentes para celebrar sua posse. As empresas dessas figuras também contribuíram de maneira significativa para a campanha do republicano, o que reforça o estreito vínculo entre Trump e as grandes corporações do setor.

Embora o evento de posse esteja sendo amplamente comentado por sua importância política, também é notável pela escolha de Trump de aproximar-se de líderes e figuras que compartilham suas ideologias, contrastando com o afastamento de outros governos, como o brasileiro, que vivencia um momento tenso com o Judiciário e a sua própria polarização política.

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Bruno Rigacci

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