Nova revelação de Mark Zuckerberg é horripilante
Em uma entrevista ao podcast de Joe Rogan, divulgada nesta sexta-feira (10), Mark Zuckerberg, CEO da Meta, fez declarações impactantes sobre a pressão exercida pelo governo do presidente Joe Biden para que sua empresa removesse conteúdos relacionados aos efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19. De acordo com Zuckerberg, o governo Biden pediu à Meta que retirasse postagens, memes e outras publicações que abordavam possíveis efeitos adversos das vacinas, mesmo aquelas que, segundo ele, eram “honestamente verdadeiras”.
“Eles basicamente nos pressionaram e disseram: ‘Qualquer coisa que diga que as vacinas podem ter efeitos colaterais, você basicamente precisa derrubar’”, afirmou Zuckerberg durante a entrevista. Embora o CEO não tenha fornecido gravações dessas interações, ele afirmou que existem e-mails documentando essas exigências, os quais já foram divulgados publicamente.
Zuckerberg esclareceu que não esteve diretamente envolvido nas conversas com os representantes do governo dos Estados Unidos, mas reafirmou que os e-mails documentados demonstram a pressão recebida. A revelação ocorre em meio a mudanças significativas na estratégia da Meta, que recentemente anunciou alterações em sua política de verificação de fatos. A nova abordagem inclui a implementação de “notas da comunidade”, uma forma de verificação colaborativa semelhante ao modelo adotado pela plataforma X, de Elon Musk, onde os próprios usuários podem contribuir com observações sobre a veracidade das postagens.
Mudança no Cenário e Possíveis Consequências
Essas revelações de Zuckerberg colocam em evidência as complexas interações entre grandes empresas de tecnologia e governos em relação ao controle e moderação de conteúdo, especialmente em temas polêmicos como as vacinas contra a Covid-19. A pressão do governo Biden em relação à moderação de conteúdos é um ponto sensível, que levanta questões sobre censura e liberdade de expressão nas plataformas digitais.
Além disso, essas declarações podem ter repercussões políticas e jurídicas, especialmente no Brasil. No momento, muitos especulam que figuras como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), possam estar preocupadas com o contexto mais amplo de controle de conteúdo e censura nas redes sociais, dada sua postura rigorosa em relação à desinformação.
O cenário se complica ainda mais com rumores de que o ministro Moraes poderia enfrentar dificuldades relacionadas ao seu visto para os Estados Unidos, especialmente com a crescente pressão sobre as interações entre o governo brasileiro e os Estados Unidos em temas de liberdade de expressão e controle de mídia. As fontes indicam que Moraes já teria conhecimento dessa possibilidade, com o “cerco se fechando” em relação a ele. Esse contexto de tensão pode, sem dúvida, gerar desdobramentos significativos nos próximos meses.
Com as declarações de Zuckerberg, a questão da moderação de conteúdo e da influência governamental sobre as plataformas sociais volta a ser um tema central de debate, especialmente em tempos de crescente polarização política e desafios à liberdade de expressão.