“Sistema” entra em curto com o convite de Trump a Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) causou alvoroço nas redes sociais ao afirmar que recebeu um convite do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para comparecer à cerimônia de posse do republicano, agendada para o dia 20 de janeiro, em Washington. A informação foi compartilhada por Bolsonaro em suas redes sociais, gerando discussões sobre as possíveis implicações legais de sua participação no evento, considerando o atual cenário político e as investigações em que ele está envolvido.
A dúvida que surge entre os seguidores e analistas políticos é se o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), irá liberar ou não a viagem de Bolsonaro para os Estados Unidos. Moraes tem sido uma figura central em processos relacionados a Bolsonaro, especialmente sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando ocorreram as invasões e depredações nas sedes dos Três Poderes, evento que ainda está sendo investigado.
Além disso, o “sistema”, termo usado por parte de críticos de Bolsonaro para se referir ao conjunto das instituições judiciais e políticas que o investigam, tem sido descrito como em “curto”, dado o intenso monitoramento das ações do ex-presidente. Portanto, a questão sobre a viagem de Bolsonaro para a posse de Trump levanta expectativas sobre a atuação da Justiça, se uma possível autorização será dada ou se ele enfrentará restrições devido às investigações em andamento.
A situação traz à tona o dilema entre a liberdade de um ex-presidente de viajar e a responsabilidade das autoridades brasileiras em garantir que ele cumpra com as obrigações legais e judiciais.