Última pesquisa do ano apresenta mais um dado que leva desespero ao Palácio do Planalto

Um dado recente da pesquisa do instituto PoderData, realizada entre 14 e 16 de dezembro, expõe uma realidade preocupante para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após dois anos à frente da presidência, Lula não conseguiu expandir seu eleitorado e, ao contrário, tem visto uma crescente rejeição, especialmente entre aqueles que o apoiaram nas urnas em 2022. A pesquisa revela que, desde 2023, a desaprovação do presidente aumentou 8 pontos percentuais entre os eleitores que o escolheram no segundo turno da eleição.

O estudo mostra que, atualmente, 18% dos eleitores que votaram em Lula no segundo turno do ano passado agora rejeitam sua administração. Em números absolutos, isso representa cerca de 10,86 milhões de eleitores. Vale destacar que esse número é quase cinco vezes maior do que os 2,14 milhões de votos que garantiram a vitória de Lula nas eleições de 2022, quando ele obteve 60.345.999 votos contra 58.206.354 de Jair Bolsonaro (PL).

Lula chega à metade de seu mandato com um cenário de queda de popularidade. Sua desaprovação atingiu níveis recordes e, com isso, a promessa de unir o país, que foi um dos pilares de sua campanha, parece distante de ser cumprida. O presidente enfrenta ainda desafios econômicos consideráveis, como o aumento do dólar, a alta nas taxas de juros e a inflação, fatores que têm dificultado sua recuperação política e a restauração de sua popularidade.

Esse cenário é um reflexo da crescente insatisfação de diversos setores da população com a condução do governo, que não tem conseguido entregar os resultados esperados, tanto no aspecto econômico quanto nas promessas sociais e políticas. A pesquisa do PoderData expõe um quadro de ineficiência e frustração que pode ter impactos significativos na governabilidade e nas eleições futuras.

Com a queda de apoio, a situação do governo Lula se torna cada vez mais delicada, sendo um indicativo claro de que as benesses do poder e a busca por falcatruas, que muitos observadores associam à administração, não são mais suficientes para garantir a estabilidade política que o atual governo almeja. A percepção pública de que o país não está indo na direção certa continua a crescer, o que coloca mais pressão sobre o Palácio do Planalto nos próximos meses.

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Bruno Rigacci

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