A gastança de Janja
A gastança promovida por Janja da Silva, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem sido um dos temas mais comentados nas últimas semanas, gerando grande repercussão nas redes sociais e nos meios de comunicação. De acordo com informações levantadas pelo site Poder360, a primeira-dama tem se destacado não apenas pelos elevados gastos, mas também pela ausência de resultados concretos em suas ações.
Segundo o levantamento, Janja tem uma equipe de assessores que custa, em média, R$ 1,9 milhão por ano ao governo, considerando o período de 2023 a 2024. Mesmo sem um gabinete oficial como parte da estrutura governamental, a socióloga conta com uma equipe de oito pessoas, que a acompanham em suas viagens e realizam a sua assessoria. A maioria dos funcionários trabalha diretamente no gabinete de Lula, em uma situação que levanta questionamentos sobre a real necessidade dessa estrutura.
Os números são impressionantes: em outubro de 2024, a folha salarial mensal de sua equipe somava R$ 118.065,68, o que inclui os salários brutos de todos os funcionários que trabalham diretamente com Janja. Entre 2023 e 2024, o total gasto com a equipe e com viagens oficiais da primeira-dama e sua assessoria atingiu R$ 3,8 milhões, incluindo o 13º salário de cada ano.
O levantamento também aponta que, no total, as despesas com viagens de Janja e sua equipe entre 2023 e 2024 somaram R$ 791.542,23. Esses valores incluem não apenas os gastos com deslocamentos da própria primeira-dama, mas também de seus assessores.
O governo federal foi procurado para se manifestar sobre as informações divulgadas, e a resposta oficial não demorou a chegar. Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que “os gastos a que se refere são compatíveis com as atividades realizadas por esses profissionais a serviço da Presidência”. No entanto, a justificativa não foi suficiente para acalmar os críticos, que questionam a utilidade e a transparência dos gastos.
A situação de Janja da Silva reflete um cenário de crescente insatisfação popular com a gestão dos recursos públicos, especialmente quando muitos cidadãos percebem a falta de entregas concretas por parte da primeira-dama. A questão dos gastos com sua equipe e suas viagens oficiais está gerando um debate acirrado sobre as prioridades do governo Lula e a postura de sua esposa diante da opinião pública.