A dura resposta de Braga Netto contra o “sistema”

O advogado José Luís Oliveira Lima, recentemente contratado para defender o general Walter Braga Netto, afirmou que seu cliente não tem qualquer envolvimento com crimes e descartou a possibilidade de uma delação premiada. Lima destacou que o general sempre se manteve alinhado aos princípios democráticos e refutou as acusações feitas durante a investigação.

“O general não praticou crime algum, portanto não fará colaboração. O general Braga Netto é um democrata, não participou de nenhuma reunião golpista”, declarou o advogado, reforçando a postura do militar em defesa da democracia.

Em relação à prisão de Braga Netto, que ocorreu no sábado (14), Lima expressou indignação, alegando que a detenção foi baseada em informações fornecidas por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem o advogado qualificou como um “delator com credibilidade zero”. Lima classificou as acusações como “mentirosas” e afirmou que o general nunca esteve envolvido em planos ilegais ou golpistas, sugerindo que o depoimento de Cid é uma versão contraditória e fantasiosa, especialmente após oito meses de investigações e mudanças nas declarações.

Como parte das estratégias de defesa, o advogado afirmou que pedirá a realização de um depoimento de Braga Netto, visando esclarecer as acusações o mais rapidamente possível. “Ele quer esclarecer os fatos o mais rápido possível”, reforçou Lima.

A prisão do general, segundo o advogado, é parte de uma tentativa do “sistema” de envolver qualquer narrativa possível para atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Querem prendê-lo de qualquer forma”, afirmou Lima, indicando que a defesa está focada em refutar as acusações e proteger os direitos de seu cliente.

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Bruno Rigacci

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